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Estados Unidos registram recorde de 1 milhão de casos de covid em um dia

Especialistas, no entanto, afirmam que variante ômicron é menos severa que as anteriores

Variante ômicron do coronavírus foi identificado pela primeira vez em dezembro
Variante ômicron do coronavírus foi identificado pela primeira vez em dezembro (Foto: Reprodução Tampa Bay Times)

Os Estados Unidos registraram um recorde diário no número de casos de covid-19 nesta segunda-feira (3), com mais de 1 milhão de casos. No total, foram registrados 1.082.549 casos, de acordo com a Johns Hopkins University.

Desde o início da pandemia, os EUA registraram 56 milhões de casos e mais de 820 mil mortes.

O número alarmante de casos registrados nesta segunda reflete o atraso de casos reportados no fim de semana de Ano Novo. Mesmo assim, em sete dias, a média diária de casos de covid no País é de 480 mil casos diários.

A variante ômicron, responsável pela maioria dos casos, não é tão grave quantos as anteriores de acordo com especialistas. As mortes não crescem na mesma proporção dos casos, em mais um indício de que a ômicron causa quadros menos graves que cepas anteriores. Na segunda, os EUA registraram 1.688 vidas perdidas para a covid, levando a média móvel para 1.236. Há um ano, quando o país registrava a média móvel de ao redor de 250 mil casos diários , chegaram a morrer 3,4 mil americanos por dia.

Cerca de 98 mil americanos estão hospitalizados com covid em todo o País. O número é 32% maior que na semana anterior. No ano passado, 137 mil pessoas estavam internadas com a doença neste período.

As hospitalizações ocorrem principalmente entre os não vacinados, diante dos obstáculos que o governo enfrenta para alavancar uma campanha de imunização há meses estagnada: apenas 62% dos americanos receberam as duas doses iniciais anti-Covid, segundo o Centers for Disease Control and Prevention (CDC).

De acordo com os dados mais recentes do CDC, até novembro, as taxas de internações eram oito vezes maiores para adultos não imunizados e cerca de dez vezes maiores para crianças com idades entre 12 e 17 anos que não tomaram as doses contra o coronavírus.  (Com informações da CNBC e O Globo)

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