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EUA e China concordam em reduzir tarifas recíprocas por 90 dias

As taxas de importação sobre produtos chineses serão reduzidas de 145% para 30% a partir de 14 de maio

Especialistas acreditam que o acordo abrirá caminho para negociações mais duradouras, o que beneficiaria toda a economia global (Foto: Petar Milošević/Wikimedia Commons)
Especialistas acreditam que o acordo abrirá caminho para negociações mais duradouras, beneficiando toda a economia global (Foto: Petar Milošević/Wikimedia Commons)

Os Estados Unidos e a China anunciaram na segunda-feira (12), um acordo para reduzir as taxas impostas entre si, com validade inicial de 90 dias. O entendimento ocorre após intensas negociações em Genebra (Suíça) e representa um passo significativo para aliviar as tensões nas relações comerciais entre os dois países. A partir de 14 de maio, as tarifas de importação sobre produtos chineses serão reduzidas de 145% para 30%, enquanto a China diminuirá suas tarifas sobre produtos americanos de 125% para 10%. Além disso, as duas nações concordaram em suspender outras medidas tarifárias adicionais durante o período do acordo.

Os dois países também darão continuidade às discussões sobre suas relações econômicas e comerciais, que serão conduzidas pelo vice-primeiro-ministro chinês, He Lifeng, e pelo secretário do Tesouro, Scott Bessent, em conjunto com o representante comercial americano, Jamieson Greer.

O anúncio gerou otimismo nos mercados financeiros, com os índices Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq registrando fortes altas, diante da expectativa de que o acordo contribua para a estabilidade econômica. Já na Ásia, o índice Hang Seng, de Hong Kong, avançou mais de 3%, sinalizando alívio nas tensões comerciais na região.

O entendimento ocorre após meses de escalada nas tarifas impostas por ambos os países. Desde o retorno de Donald Trump à presidência, em janeiro de 2025, novas tarifas foram anunciadas, incluindo uma sobretaxa de 10% sobre todos os produtos chineses, sob a justificativa de preocupações com o tráfico de fentanil. A China respondeu com tarifas adicionais sobre produtos americanos, aumentando ainda mais as tensões comerciais.

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