Estados Unidos

EUA estão próximos de novo ciclo de crescimento, diz Federal Reserve

Declaração de Stanley Fischer, vice-presidente do Fed, coroa boa fase da economia americana, mais próxima de metas de baixa inflação e pleno emprego

O economista Stanley Fischer, vice-presidente do Federal Reserve
O economista Stanley Fischer, vice-presidente do Federal Reserve

DA REDAÇÃO (com EFE) – O vice-presidente do Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano), Stanley Fischer, afirmou no domingo (21) que a economia americana está “perto de nossos objetivos” de pleno emprego e inflação de 2 % anual, e previu um “aumento do crescimento nos próximos trimestres”. “Estamos perto de nossos objetivos. Não só isso, o comportamento do emprego foi especialmente resistente”, afirmou Fischer em discurso no Aspen Institute, no Colorado, sobre a atual taxa de desemprego de 4,9%.

O “número dois” do Fed reconheceu “a preocupação” gerada “nos últimos dois anos pelos possíveis efeitos negativos” sobre a economia americana de episódios como a crise de dívida grega, a “alta do dólar de 20%”, “o arrefecimento do crescimento da China e suas incertezas sobre a taxa de câmbio”, as turbulências financeiras do começo do ano e o “Brexit”.  “Mas inclusive no meio destes problemas o emprego continuou crescendo (…) Acredito que é uma conquista destacável, e talvez subvalorizada, que a economia retornou ao quase pleno emprego em um período de tempo relativamente curto após a Grande Recessão, dada a experiência histórica após um crise financeira”, ressaltou.

Sobre a inflação, Fischer apontou que o comportamento tinha sido “menos positivo”, mas sustentou que o indicador subjacente, que exclui os preços de energia e alimentos, está atualmente em 1,6%, muito perto da “meta de 2% anual’.

Para os próximos meses, Fischer insistiu em seu tom otimista ao prever que “o Produto Interno Bruto crescerá nos seguintes trimestres, à medida que o investimento se recupera em um surpreendente frágil ritmo e do freio da passada alta do dólar diminua”.

O vice-presidente do Fed evitou em seu discurso comentar a política monetária nos EUA, e a possível alta de taxas de juros do atual categoria de 0,25% e 0,50%, embora vários de seus colegas no Banco Central voltaram a pôr sobre a mesa uma alta antes do final do ano.

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