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EUA será primeiro país a ter o compartilhamento de senhas da Netflix encerrado

Proibição das senhas duplicadas começa a valer em 2023; empresa pretende recuperar receitas perdidas com a queda de assinaturas no pós-pandemia

Decisão já havia comunicada em outubro de 2019 (foto: Wikimedia)
Decisão havia comunicada em outubro de 2019 (foto: Wikimedia)

A Netflix vai acabar com o compartilhamento de senhas para acesso à plataforma em 2023, e vai começar pelos Estados Unidos. É o que informa o The Wall Street Journal (WSJ), com base em fontes internas ouvidas pelo jornal. A decisão já havia comunicada em outubro de 2019 e, de acordo com a companhia, mais de 100 milhões de usuários serão afetados.

O objetivo, segundo a reportagem do WSJ, é aumentar o número de assinantes e, consequentemente, a arrecadação, que tem caído desde o fim da pandemia de covid-19, quando o número de inscritos no serviço de streaming triplicou.

Em uma reunião da empresa fora de Los Angeles no início deste ano, o co-presidente executivo Reed Hastings disse que o boom da pandemia, “escondeu o tamanho do problema de compartilhamento de senhas, e que eles esperaram muito para lidar com isso”.

Com 223 milhões de assinantes globais e um valor de mercado de cerca de US$ 128 bilhões, a Netflix é líder mundial no negócio de streaming de vídeo, e a primeira a confrontar o compartilhamento de senhas. Espera-se que o movimento da gigante arraste outras concorrentes, como  Disney +, HBO Max e Paramount, a também proibirem o compartilhamento de senhas também.

Ainda não está claro qual o dia de 2023 a medida vai entra em vigor.

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