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Ex-presidente Obama critica ordens imigratórias de Trump

Em comunicado, Obama afirma que discorda da discriminação de indivíduos baseada na fé e religião

Trump e Obama no dia da posse do republicano
Trump e Obama no dia da posse do republicano

DA REDAÇÃO, COM CNN –  O ex-presidente Barack Obama criticou, nesta segunda-feira (30), as ordens executivas imigratórias de Donald Trump que proíbem a entrada nos EUA de imigrantes de sete países – Líbia, Iêmen, Síria, Sudão, Somália, Irã e Iraque – e que estão causando diversos protestos. “Obama discorda da discriminação de indivíduos baseada em sua fé ou religião”, disse o porta-voz do ex-presidente, Kevin Lewis por meio de comunicado.

Essa é a primeira vez que Obama se pronuncia desde que Trump tomou posse há dez dias, quebrando uma ‘regra’ não oficial de que ex-presidentes evitam comentar as ações do novo ocupante da Casa Branca. George W. Bush, por exemplo, nunca comentou nada sobre as atividades de Obama em seus oito anos de governo.  Mas, de acordo com a CNN, Obama não pretende se calar diante das políticas adotadas por Trump.

O porta-voz disse que Obama aplaudiu os protestos dos americanos pelo país contra as medidas. “Em seu discurso final como presidente, ele falou sobre a importância de cada cidadão e de como os americanos têm a responsabilidade de serem os guardiães da democracia, não somente durante as eleições, mas todos os dias”. E continuou: “Que os cidadãos exerçam seu direito constitucional de se reunir, organizar e ter sua voz ouvida por aquele que foi eleito, é exatamente o que esperamos ver quando os valores estão em jogo”, disse.

No comunicado, Obama também rechaçou a comparação de uma medida de seu governo em 2011, na qual impedia por seis meses a emissão de vistos para refugiados iraquianos.

Trump defendeu suas ordens executivas na segunda-feira (30), em resposta aos inúmeros protestos em aeroportos pelos EUA. Ele disse que a América “vai continuar a mostrar compaixão por aqueles que sejam oprimidos”, mas também vai continuar a proteger seus cidadãos e as fronteiras americanas.

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