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Família iraquiana recebe autorização para viajar aos EUA

Mesmo com visto válido, Fuad Sharef, sua mulher e seus três filhos, tinha sido impedido de embarcar em um avião com destino a New York

Fuad Sharef exibe o visto americano válido em seu passaporte
Fuad Sharef exibe o visto americano válido em seu passaporte

DA REDAÇÃO (com AFP) – Depois de ter sua entrada vetada nos EUA junto com sua família depois das ordens imigratórias assinadas por Donald Trump, o iraquiano Fuad Sharef foi informado de que agora está liberado para viajar para o país.

Ele, a mulher e os três filhos – todos com vistos válidos – foram impedidos de embarcar em um avião com destino ao aeroporto JFK, em New York, quando a família já estava em trânsito no sábado no aeroporto do Cairo. Todos tiveram de voltar para Irbil, a capital do Curdistão iraquiano.

“Ajudei o governo americano. Trabalhei com eles durante momentos de crise e coloquei minha vida em perigo”, lamentava Sharef, que trabalha para a ONG americana RTI International, vinculada por contrato a Washington.

Com 51 anos, o iraquiano vendeu a casa e seus bens pessoais para financiar a viagem da família para os EUA, em busca de uma nova vida. Ele relatou à agência France-Presse que recebeu um telefonema da embaixada americana no Iraque, informando-o de que poderia embarcar.

“A embaixada me disse que podia viajar, como todas as pessoas em posse de um visto especial de imigração”, acrescentou, referindo-se ao documento concedido às pessoas que trabalham com os EUA no Iraque e no Afeganistão.

No dia 27 de janeiro, o presidente Trump assinou uma ordem executiva na qual impede por 90 dias a entrada de imigrantes de sete países – Sudão, Síria, Irã, Iraque, Líbia, Iêmen e Somália – e proibiu a entrada de refugiados por 120 dias.

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