Em agosto, Andreina Mejia e seu filho de 15 anos, que tem deficiência auditiva e atraso na fala, estavam dentro de um carro parado na porta de uma escola em Los Angeles, Califórnia, quando foram abordados por agentes do U.S. Immigration and Customs Enforcement (ICE). O filho de Andreina é cidadão americano e foi retirado do carro e algemado pelos agentes.
“De repente, vi um grupo de homens saindo de um carro, vindo em nossa direção, apontando armas para nós. Eu olhei para o meu filho e ele estava muito assustado, pois não sabia o que estava acontecendo”, disse à ABC.
Mãe e filho foram tirados do carro e ele foi algemado até que a mãe conseguiu explicar que o jovem era cidadão americano. “Imagine um menino de 15 anos, com deficiência, passar por uma situação como essa a caminho da escola”, questiona o advogado da família, Christian Contreras.
A família está entrando com um processo na Justiça contra o governo federal por prisão indevida e agressão. Eles acreditam que o jovem foi abordado por ter características físicas de um latino.
Em resposta, o Departamento de Homeland Security (DHS) alega que confundiu o jovem com um membro da gangue MS-13, natural de El Salvador. Quanto ao processo na Justiça, o DHS disse em nota: “Este é um caso típico de advogados de outdoor que querem dinheiro a todo custo, alegando racismo para coletar cliques e cash”.
Os advogados disseram ter imagens de câmeras de segurança que mostram a ação truculenta do ICE na abordagem do jovem. (Com informações da ABC)
