COLABORAÇÃO / No Ângulo do Gol / Leonardo Macedo @noangulodogol
Após o título da Laver Cup junto ao Time Mundo em São Francisco, o carioca João Fonseca, de apenas 19 anos, volta o seu foco para o circuito profissional da ATP, onde nesse momento se encontra na 42ª posição do ranking mundial. Nesta sequência de final de ano, consta em seu calendário as participações no Masters 1000 de Xangai, que se iniciará na próxima quarta-feira. Após o torneio chinês, o tour retornará à Europa para uma gira indoor também disputada em quadras duras. João disputará o ATP 250 em Bruxelas, o ATP 500 da Basileia, na Suíça, e por fim o Masters 1000 de Paris.
A meta de Fonseca e sua equipe é terminar o ano em uma posição que o possibilite ser cabeça de chave (pelo menos o 32º lugar) no Australian Open de 2026, e escapar consequentemente de possíveis duelos pesados contra Sinner e Alcaraz antes da terceira rodada. O objetivo se mostra palpável, visto que se levada em consideração a pontuação apenas de 2025, o brasileiro já se encontra entre a 30ª e 40ª posição.
Há também dúvidas sobre a participação de João no próximo ATP Finals Next Gen, que será disputado novamente em dezembro em Jeddah, na Arábia Saudita. Próximo da classificação por já tendo vencido a edição passada, a expectativa é de que o carioca abdique do torneio e foque numa pré-temporada prolongada.
Por outro lado, Beatriz Haddad Maia, a tenista número um do Brasil, mas que passou por um novo ano de oscilação, optou por encerrar precocemente o seu 2025 após a eliminação na segunda rodada do WTA 500 de Seul, onde, na ocasião, era a atual campeã. A decisão, segundo ela feita para buscar maiores cuidados tanto da mente quanto do corpo, foi tomada após um forte e tenso ataque de pânico na estreia do torneio. A paulistana de 29 anos se encontra no momento na 40ª posição do ranking da WTA, podendo sofrer ainda quedas maiores uma vez que ficará inativa. Com isso, ela ficará sob risco de enfrentar jogadoras como Iga Swiatek e Aryna Sabalenka já na estreia do próximo Australian Open. De resto, fica a nossa torcida para a Bia retornar refrescada e jogando o seu melhor tênis em 2026.
Alcaraz deverá fechar o ano no topo
Carlos Alcaraz, vencedor do último ATP 500 de Pequim, decidiu por seguir a Tóquio nesta oportunidade, fazendo com que ele e Sinner estejam disputando campeonatos paralelos. Segue em aberto a batalha pelo topo do ranking, porém ela se encontra nas mãos do espanhol, que somou 2590 pontos a mais do que o italiano antes do início da gira asiática. No período pós-US Open em 2024, Sinner venceu o ATP Finals e o Masters de Xangai, e perdeu a final de Pequim para Alcaraz, que somou poucos pontos (quartas de Xangai e oitavas de Paris, além da fase de grupos do Finals). Contanto, Carlitos, que vem sendo facilmente o melhor jogador de 2025, deverá somar com tranquilidade o que resta para fechar o ano na ponta.