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Governo brasileiro vai patrocinar produções internacionais

Objetivo é dar visibilidade ao país através de iniciativas da Embratur

Produção estrelada por Sharon Stone, que atuou em filmes como Casino e Instinto Selvagem, pode ser patrocinada pelo governo brasileiro (Foto: Divulgação)
Produção estrelada por Sharon Stone, que atuou em filmes como Casino e Instinto Selvagem, pode ser patrocinada pelo governo brasileiro (Foto: Divulgação)

DA REDAÇÃO – O que Sharon Stone, Mickey Mouse e Carmen Miranda têm em comum? Eles fazem parte de uma estratégia do governo brasileiro para dar visibilidade ao país na área cultural. Explica-se: a Empresa Brasileira de Turismo (Embratur), transformada em agência na administração do presidente Jair Bolsonaro, pretende investir em produções variadas com o objetivo de chamar a atenção do mundo para nossas riquezas culturais e naturais.

Um dos projetos é referente ao filme Além do Paraíso, estrelado por Sharon Stone, vencedora do Globo de Ouro por sua interpretação em Casino. O longa, gravado nas praias do nordeste, acompanhará a história de uma arqueóloga em busca do tesouro de Constantino, imperador romano que autorizou a prática do cristianismo, cuja riqueza estaria escondida no Brasil. O filme já está em fase de pré-produção e deve começar a ser filmado no primeiro semestre deste ano.

Além disso, o governo pretende também patrocinar um musical na Broadway, buscando “relatar a história da música do Brasil, com foco na cantora Carmen Miranda. Há projetos também na área de animação – histórias em quadrinhos dos personagens da Disney, como Mickey e Minnie Mouse, numa aventura por estados brasileiros. Nesse sentido, o gol é gerar curiosidade nas crianças, para que elas estimulem os pais a visitarem o Brasil.

É claro que a Embratur busca roteiros alinhados com as ideias do governo Bolsonaro. “Vamos mostrar o Brasil que deu certo, tanto nos filmes quanto nos roteiros”, afirmou Gilson Machado, presidente da agência, reiterando que não pretende apoiar propostas que mostrem o tráfico, violência e outros temas que, segundo ele, vinham sendo exportadas por gestões anteriores. “Não podemos vender as mazelas do Brasil, isso temos que resolver internamente”, disse.

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