O governo americano publicou uma nota cancelando as sanções financeiras da lei Magnistsky aplicadas ao ministro do Supremo Federal Tribunal (STF) brasileiro, Alexandre de Moraes, e de sua esposa Viviane. O comunicado não explicou a razão para a retirada da lista.
Alexandre de Moraes foi relator do processo que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro a mais de 27 anos de prisão por crimes contra a democracia. O governo Trump havia incluído o casal na lista de sancionados pela lei depois de pressões exercidas pelo filho do ex-presidente, Eduardo Bolsonaro, como retaliação pela condenação do pai.
A lei Magnistsy, usada para sancionar estrangeiros acusados de crimes graves, como terrorismo e tráfico de drogas, foi aplicada ao casal em julho de 2025. Entre diversas sanções financeiras, a lei determina o congelamento de bens nos Estados Unidos e o banimento do sistema bancário e de cartões de crédito com conexões com o sistema financeiro americano.
Em novembro, depois de conversas diretas com o presidente brasileiro, Lula da Silva, Trump já havia retirado a maioria dos produtos brasileiros que estavam com uma tarifa de importação de 40% acima da regular. A retirada do nome do ministro Moraes da lista de sancionados da Magnistsky é mais um sinal da normalização das relações entre Estados Unidos e Brasil.
