O ICE (Immigration and Customs Enforcement) está expandindo o arsenal de vigilância com ferramentas capazes de identificar e rastrear pessoas rapidamente. Aplicativos como o Mobile Fortify permitem que agentes apontem o celular para o rosto de alguém e verifiquem se existe correspondência em bancos de dados do governo, incluindo informações sobre status migratório.
Outra tecnologia em desenvolvimento faz escaneamento de íris e está em fase de contratação. Além disso, a agência reativou um contrato com uma empresa de spyware que pode acessar celulares remotamente, aumentando o alcance das operações de monitoramento.
O ICE também intensifica o rastreamento em redes sociais, contratando softwares com inteligência artificial para analisar plataformas como Facebook e TikTok. Segundo reportagens, a agência estuda montar equipes terceirizadas operando 24 horas por dia para vasculhar dados e montar perfis de usuários.
Grupos de direitos civis alertam que essas ferramentas impactar não só imigrantes indocumentados, mas cidadãos norte-americanos, levantando questões sobre privacidade e transparência.
Até agora, o ICE não detalhou como as tecnologias serão usadas nem quais limites legais serão aplicados.
