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Juízes de Imigração processam governo por condições precárias de trabalho

Todos os presos liberados sofrem de “condições médicas crônicas” e enfrentam “risco iminente de morte
Índice de aprovação de processos de asilo é baixo (Foto Canva)

Na sexta-feira (27), o sindicato que representa os mais de 400 juízes de imigração nos EUA iniciou dois processos judiciais junto à Autoridade Federal de Relações Trabalhistas (FLRA).   Os processos darão início a uma investigação, sendo esse o objetivo dos juízes, que são funcionários do Departamento de Justiça.

A juíza Ashley Tabaddor, que lidera o sindicato dos magistrados, disse no discurso proferido no National Press Club, que o trabalho efetuado pelos juízes está se tornando quase impossível devido às políticas da administração Trump. Ela alegou que isso tem levado alguns magistrados a julgarem com medo de perder seus empregos.

“Nos últimos três anos e, particularmente, nas últimas semanas, o DOJ tem dado passos grandes, dramáticos e revolucionários para desmontar o tribunal e atingir, honestamente, o centro dos princípios que nós juízes e americanos acalentamos”, disse Ashley.

Os juízes confrontaram com o DOJ durante mais de um ano com o caso do preenchimento de cotas e limites na habilidade de administrarem o acúmulo frequente de casos. Tabaddor relatou que o volume de casos acumulados já ultrapassou 1 milhão.

O Escritório Executivo para Revisões Migratórias (EOIR), o órgão da justiça que inclui os tribunais de imigração, enviou aos juízes “briefings” matinais com uma postagem do website VDare com links atacando os juízes usando ofensas racistas. O DOJ alegou que os briefings diários foram redigidos por uma empresa contratada e que tal postagem não deveria ser incluída. As autoridades disseram que o DOJ condena o antissemitismo de todas as formas. A juíza rebateu, dizendo que os juízes nunca receberam pedidos de desculpa por tal briefing.

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