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Manifestantes protestam em todo País contra a venda indiscriminada de armas

"March for Our Lives" é o nome do movimento liderado por jovens sobreviventes do massacre na escola Stoneman

Mais de 500 mil participantes da March for Our Lives são esperados em Washington D.C.

Centenas de milhares de pessoas saíram às ruas neste sábado (24) por todo País, reunidas no movimento “March for Our Lives” – marcha por nossas vidas -, que reivindica um maior controle na venda indiscriminada de armas pesadas depois que um jovem entrou na escola Stoneman, em Parkland (FL), atirando com um rifle AR-15 e matou 17 pessoas.

Multidões se formaram em várias grandes cidades dos EUA, mas foi em Washington D.C. que o movimento causou maior repercussão, com a presença de sobreviventes do massacre, que se revezaram nos discursos de protesto contra a política de comércio de armas no País. “Fique do nosso lado ou prepare-se. Os votos estão chegando”, disse Cameron Kasky, uma das organizadoras do movimento e sobrevivente de Parkland, um dos cinco jovens que lideram a marcha e que foram capa da revista Time desta semana.

Em New York, os participantes vestiram laranja, a cor oficial dos grupos pelo controle da venda de armas, e marcharam para o Central Park, aos cantos de “nunca mais!”. Em Parkland, na Flórida, manifestantes cantavam na rua: “basta!” Sari Kaufman, aluna de Stoneman, pediu a todos que “façam deste momento um movimento” que acabe com o mandato de todos os políticos que recebem dinheiro da National Rifle Association.

Mais de 800 protestos estão previstos pro todo País, e a cidade de Washington está preparada para a participação de meio milhão de pessoas na manifestação.

“Estamos fazendo isso porque não temos medo dos adultos”, disse Jaclyn Corin, de 17 anos, aluna da Stoneman e sobrevivente do massacre na escola.

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