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Imigração

Mulheres venezuelanas deportadas para El Salvador retornam aos EUA

Prisões em El Salvador não teriam condições de receber venezuelanas deportadas.

Migrantes venezuelanos deportados pelos EUA para prisão salvadorenha. Foto: Reprodução TV

Advogados das mulheres venezuelanas que contestam a deportação sob o Alien Enemies Act de 1798 afirmam que elas foram devolvidas aos Estados Unidos após El Salvador se recusar a aceitá-las. Essa situação contrasta com a alegação do Departamento de Justiça de que os voos de deportação, ordenados pelo governo dos EUA, não poderiam ser interrompidos com base nessa lei, que autoriza a deportação de cidadãos de países em guerra com os EUA.

Apesar da ordem do juiz James Boasberg, que determinou a suspensão dos voos enquanto os casos eram analisados, no dia 22 de março, advogados afirmam que dois voos de deportação partiram. O governo dos EUA alegou que a ordem verbal era ineficaz e que os detalhes sobre esses voos — como o número de deportados ou seus destinos — não foram fornecidos. No entanto, o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, confirmou que o país recebeu 238 supostos membros do grupo criminoso Tren de Aragua e 23 do MS-13, mas não fez referência ao destino das mulheres deportadas.

Skye Perryman, presidente da Democracy Forward Foundation, que representa as venezuelanas no processo, afirmou que a postura do governo representa uma ameaça aos direitos constitucionais das pessoas nos EUA.

Testemunhos das deportadas indicam que El Salvador se recusou a aceitá-las, citando um acordo que não incluía mulheres e a falta de condições adequadas para detê-las. Uma mulher nicaraguense afirmou que ouviu de um oficial salvadorenho que o governo de El Salvador não aceitaria mulheres, pois as prisões não estavam preparadas para recebê-las.

Com informações do USA TODAY.

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