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Na Cúpula das Américas, Biden afirma que “imigração ilegal é inaceitável”

Presidente afirma que nesta sexta-feira (10) será lançado um plano para que a imigração para os EUA seja “segura e ordenada”

Biden fala sobre imigração durante Cúpula das Américas

O presidente Joe Biden falou, nesta quarta-feira (8), na Cúpula das Américas, que a imigração ilegal pela fronteira da forma que está hoje é “inaceitável”. Biden afirmou que será anunciado, durante encontro que acontece em Los Angeles, um plano para que a imigração seja feita de forma “segura e ordenada”.

Esse plano denominado ‘Declaração Los Angeles’ é classificado por Biden como uma “abordagem revolucionária” para a imigração. “A declaração representa um compromisso mútuo para investir em soluções regionais que melhorem a estabilidade, aumentando as oportunidades para uma imigração segura e ordenada em toda a região, reprimindo os criminosos e traficantes de pessoas que se aproveitam das pessoas desesperadas”, disse.

Biden disse ainda que a imigração segura e ordenada é “boa para todas as nossas economias, inclusive para os Estados Unidos” e pode ser “um catalisador para o desenvolvimento sustentável.”

“Mas a imigração ilegal não é aceitável. E vamos fortalecer as nossas fronteiras inclusive através de ações inovadoras e coordenadas com nossos parceiros regionais”, complementou.

Encontro esvaziado

O governo optou por não convidar para a Cúpula, Cuba, Venezuela e Nicarágua, argumentando que seu histórico em direitos humanos e democracia tornava isso impossível.

Em solidariedade a esses países, o presidente do México disse que ficaria fora desviando a atenção dos objetivos de Biden e para as divisões regionais.

Os líderes de Guatemala e Honduras, dois dos países que mais enviam imigrantes para os EUA, também disseram que não iriam prejudicando os esforços de autoridades de Biden para elaborar uma “declaração” sobre planos conjuntos para enfrentar o fenômeno.

O presidente do Uruguai, Lacalle Pou, também não viajou, mas por um outro motivo: ele testou positivo para covid-19.

Ainda assim, estarão presentes líderes de mais de 20 países da região, inclusive do Canadá, Brasil e Argentina, segundo os organizadores.

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