Funcionários do National Park Service (NPS) estão trabalhando em “modo de sobrevivência” para manter parques nacionais em funcionamento normal, após cortes significativos de pessoal. Desde o início de 2025, o NPS perdeu cerca de 24% da força de trabalho, segundo a organização National Parks Conservation Association (NPCA). A redução aconteceu por meio de demissões, aposentadorias e pedidos de desligamento, e afetou desde equipes de manutenção até guardas florestais e especialistas em preservação ambiental.
Para evitar o fechamento de áreas ao público, muitos funcionários estão acumulando funções. Em parques como Yosemite, na Califórnia, um dos mais visitados do país, e Black Canyon of the Gunnison, no Colorado, servidores têm assumido tarefas como limpeza de banheiros, atendimento em centros de visitantes e controle de entrada. Muitas destas atividades, normalmente, ficariam a cargo de equipes temporárias ou terceirizadas. Na Flórida, unidades como Everglades e Biscayne National Park também foram afetadas, com cortes em equipes que protegem espécies e mantêm programas educacionais.
A NPCA destaca riscos de desgaste físico e emocional dos funcionários, aumento de pedidos de demissão e impactos ainda mais duradouros sobre os ecossistemas e a infraestrutura dos parques. Somente metade das vagas sazonais prometidas para 2025 foi preenchida, deixando atrações e trilhas fechadas em alguns locais. Pesquisadores e técnicos especializados, como hidrólogos e biólogos, também estão sendo deslocados das suas funções para atividades operacionais.