Imigração

Pets ficam para trás em abrigos dos EUA após deportações de suas famílias

Aumento de deportações nos EUA deixa animais de estimação sem seus donos; abrigos e organizações buscam formas de cuidar dos pets abandonados.

Draco, pastor alemão que não pôde embarcar com sua família durante processo de auto-deportação em Los Angeles, foi adotado após viralizar nas redes sociais. Foto: Facebook

Em diversas regiões do país, abrigos têm recebido um número crescente de pets deixados para trás por famílias que enfrentam processos de deportação ou detenção por questões migratórias. Em Los Angeles, por exemplo, o Los Angeles County Department of Animal Care and Control (DACC) registrou aumento na entrega de cães e gatos cujos donos foram deportados. A diretora Marcia Mayeda relatou que muitos desses animais chegam confusos e desorientados, e o departamento oferece suporte com alimentação e cuidados veterinários.

O Michigan Humane Society também relata aumento parecido. Segundo Doug Plant, diretor de operações, a organização trabalha com famílias na região de Detroit para garantir que os seus pets tenham quem cuide em caso de deportação. Eles tentam criar redes de apoio e lares temporários para evitar o abandono dos animais.

Um caso recente em Los Angeles chamou atenção: uma família que se auto-deportou precisou deixar seu pastor alemão, Draco, para trás. Embora tivessem comprado passagem para o cão, a companhia aérea recusou o embarque por causa do tamanho do animal. Draco foi entregue ao DACC e, com um vídeo viral, foi adotado em poucos dias.

Muitos abrigos seguem buscando alternativas para o bem-estar dos pets. Comunidades e organizações locais têm buscado soluções criativas, como grupos de apoio e alertas via aplicativos, para proteger os animais e minimizar os impactos da separação familiar causada pelas deportações.

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