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Presidente Biden assina 17 decretos no seu primeiro dia de governo

Entre as medidas, garantias ao DACA (que protege da deportação jovens que foram trazidos ainda crianças para os EUA), suspensão da construção do muro na fronteira do México, retorno dos EUA ao Acordo de Paris e diversas reversões de políticas nocivas ao meio-ambiente assinadas no governo anterior

Presidente também quer aumentar o valor do auxílio-alimentação pago às famílias carentes (foto: Tom Brenner/Reuters)
Joe Biden (foto: Tom Brenner/Reuters)

O presidente Joe Biden começou cedo o trabalho. Logo após a cerimônia de posse, nesta quarta-feira (20), Biden assinou no Salão Oval da Casa Branca 17 ordens executivas com efeito imediato. A maioria dos decretos são promessas de governo e reversões de políticas assinadas pelo governo anterior em questões imigratórias e ambientais.

Além dos decretos, o presidente assinou vários memorandos e instruções para os diversos departamentos federais, e anunciou os primeiros passos que vai tomar no combate à pandemia do coronavirus. “Não há dia melhor para começar que hoje”, disse o presidente aos repórteres no Salão Oval. “Vou começar por cumprir com as promessas que fiz ao povo americano”.

Os decretos foram se seguindo: com uma canetada atrás da outra, Biden suspendeu a construção do muro na fronteira com o México, derrubou o veto à entrada de cidadãos provenientes de países majoritariamente muçulmanos e deu especial atenção a medidas progressivas nas questões ambientais e de diversidade racial bloqueadas pelo governo Trump.

Biden assinou também o retorno dos EUA ao Acordo de Paris, que rege as políticas climáticas, descartou o rompimento do país com a Organização Mundial de Saúde, defendido pelo governo anterior, e anunciou que o dr. Anthony Fauci, o especialista nacional em infectologia, será o interlocutor dos EUA com aquela entidade internacional. Foi assinada também a obrigatoriedade do uso de máscara nas repartições públicas federais.

Na área de ajuda econômica, Biden assinou decreto estendendo a moratória nos despejos e execuções hipotecárias (foreclosures) até 31 de março, e estendeu também a isenção de pagamentos de dívidas de créditos estudantis até o dia 30 de setembro.

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