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Primeiro-ministro de Israel é acusado de corrupção

Benjamin Netanyahu é o primeiro líder do país a ser indiciado no cargo

Netanyahu foi indiciado por crimes de suborno, fraude e quebra de confiança (Foto: Divulgação/Hudson Institute)
Netanyahu foi indiciado por crimes de suborno, fraude e quebra de confiança (Foto: Divulgação/Hudson Institute)

O combate à corrupção no mais alto escalão chegou a Israel. O premiê Benjamin Netanyahu foi indiciado por crimes de suborno, fraude e quebra de confiança, tornando-se o primeiro líder do país a receber acusação formal ainda no cargo. A decisão do procurador-geral israelense, Avichai Mandelblit, foi vista pelos apoiadores do primeiro-ministro como uma “tentativa de golpe”.

O próprio Netanyahu fez um pronunciamento na TV logo após o indiciamento, para negar as irregularidades. “É uma caça às bruxas”, disse o primeiro-ministro, repetindo uma frase dita com frequência pelo presidente norte-americano, Donaldo Trump – com quem, pode-se dizer, já teve uma relação melhor no passado. Mas a verdade é que o processo contra Netanyahu pode durar meses ou anos, mas o pedido de perda de imunidade já está em curso. Caso seja considerado culpado, o primeiro-ministro é obrigado a deixar o cargo.

Entre as acusações estão o recebimento indevido de presentes de magnatas em troca de favores e a aprovação de uma lei para beneficiar um órgão de imprensa para receber apenas coberturas positivas sobre sua gestão. O inferno astral de Netanyahu já dura algumas semanas, desde que ele foi derrotado nas eleições passadas. O país, agora, vive uma era de incerteza, já que não consegue formar um governo de coalizão.

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