O levantamento America’s Top States for Business 2025, da CNBC, colocou Tennessee, Texas e Indiana no topo da lista dos estados com pior qualidade de vida nos Estados Unidos. A categoria, que representa 10,6% da pontuação geral do estudo, avalia aspectos como segurança pública, acesso à saúde, meio ambiente, direitos reprodutivos, proteção ao trabalhador, inclusão e acesso ao voto.
Tennessee teve o pior desempenho do país, com apenas 61 de 265 pontos possíveis, nota equivalente a um F. O estado foi penalizado por altos índices de criminalidade, acesso limitado a cuidados médicos e leis restritivas em áreas como diversidade e direitos civis. Já o Texas, apesar da força econômica, ficou logo atrás com 72 pontos, também com nota F. Entre os fatores negativos estão a falta de proteção trabalhista, sistema de saúde precário e legislações que limitam direitos reprodutivos. Outros estados com notas baixas em qualidade de vida incluem Louisiana, Missouri, Alabama, Mississippi, South Carolina e Arkansas, todos concentrados no Sul do país, região marcada por políticas sociais mais restritivas.
Em terceiro lugar, aparece Indiana, com 73 pontos. A CNBC aponta que, embora esses estados atraiam empresas com políticas fiscais flexíveis e baixa regulamentação, a ausência de investimentos em serviços públicos afeta diretamente a vida das pessoas. Leis conservadoras voltadas à educação, aos direitos LGBTQIA+ e ao cuidado infantil também pesaram na avaliação.
Para brasileiros que vivem nos EUA, o estudo serve de alerta: qualidade de vida vai além da economia. A CNBC reforça que, em um mercado de trabalho competitivo, profissionais e famílias estão cada vez mais atentos a fatores como acesso à saúde, segurança, inclusão e bem-estar geral. Morar em estados com ambiente político e social mais restritivo pode significar desafios no dia a dia, especialmente para imigrantes.
