O Oklahoma City Thunder conquistou, em casa, o seu primeiro título da NBA. A franquia superou o time do Indiana Pacers por 103 a 91, num emocionante jogo 7, marcado pela séria contusão (ruptura no tendão de Aquiles) do principal jogador adversário, o armador Tyrese Haliburton, ainda no primeiro quarto da decisão. Isso, porém, não tirou o brilho da conquista de Shai Gilgeous-Alexander e companhia: o OKC teve a melhor campanha da temporada regular, com 68 vitórias.
O ano da equipe de Oklahoma foi realmente marcante, nas duas partes da quadra: eles obtiveram a maior diferença de pontos em média nos confrontos (+ 12,87) e a defesa mais consistente (106,6 pontos em média dos adversários). Além disso, o time é o mais jovem a conquistar o título em cinco décadas, o que pode representar novas conquistas num futuro próximo e, quem sabe, uma possível dinastia.
Não por acaso, o astro canadense Gilgeous-Alexander faturou ainda todos os prêmios individuais possíveis na temporada. Ele é o 11º jogador na história da NBA a ganhar o prêmio de MVP da temporada regular e das finais no mesmo ano – e, de quebra, ainda foi o maior pontuador da liga em 2024/2025. Humilde, ele creditou o sucesso do OKC à união dos jogadores: “Nós verdadeiramente gostamos uns dos outros e queremos conquistar muitas coisas juntos”, disse o astro de 26 anos.
Mas se o primeiro título do Oklahoma foi o destaque na liga, os times não precisaram de muito tempo para mudar o foco. Isso porque foi realizado esta semana o “draft” da NBA. E o ala Cooper Flagg, da Universidade de Duke (Carolina do Norte), foi o primeiro selecionado geral pelo Dallas Mavericks. Flagg, eleito o melhor jogador do basquete universitário na temporada passada, já era apontado como a escolha natural no draft. Com 19,2 pontos por jogo, além de 7,5 rebotes, 4,2 assistências, 1,4 bloqueios e 1,4 roubos de bola, ele certamente será uma das armas do time do Texas na busca de um título que já não acontece há mais de uma década.