Esportes

Sonho do Fluminense vira pesadelo em Jeddah

Campeão da Libertadores perde de 4 a 0 para o Manchester City na final do Mundial de Clubes

O meiocampista espanhol Rodri, do Manchester City, foi eleito o melhor jogador do torneio e atuou muito bem na vitória de seu time sobre o Fluminense (Foto: Manchester City/Divulgação)
O meiocampista espanhol Rodri, do Manchester City, foi eleito o melhor jogador do torneio e atuou muito bem na vitória de seu time sobre o Fluminense (Foto: Manchester City/Divulgação)

Deu a lógica! Apenas os mais fanáticos torcedores do Tricolor carioca acreditavam que sua equipe fosse capaz de se sagrar campeã do Mundial de Clubes enfrentando o campeão europeu, na noite de sexta-feira, 22 de dezembro, no Estádio King Abdullah, em Jeddah, na Arábia Saudita.

Apesar do placar elástico de 4 a 0 (com dois gols de Julian Alvarez, um de Foden e um de Nino contra), o Flu conseguiu mostrar um bom futebol, sobretudo no primeiro tempo. Após ter sofrido o primeiro gol com menos de um minuto de jogo, o time carioca se desarvorou e sofreu sufoco dos ingleses de Manchester City. Entretanto, pouco a pouco, o time comandado por Fernando Diniz voltou ao seu normal e chegou inclusive a ter mais posse de bola do que o adversário.

Todavia, ao ir para o vestiário com dois gols de desvantagem, o Fluminense tentou fazer pressão no adversário no início da segunda etapa e Diniz colocou em campo John Kennedy no lugar de Keno, que havia feito uma partida apagada.

A qualidade técnica do adversário foi se impondo e em boa jogada pela esquerda Alvarez, centro-avante da Seleção Argentina, cruzou para Foden fazer 3 a 0. O próprio Alvarez, em jogada individual, deu números finais ao placar. O árbitro polonês sequer deu algum minuto de acréscimos, pois o jogo estava mais do que decidido.

É normal o torcedor do Fluminense ficar frustrado com a primeira participação do clube em um Mundial de futebol, porém, o que ele deve exaltar é a conquista da Copa Libertadores da América de 2023 – a primeira de sua história. Assim como os europeus valorizam muito o título da Champions League, os sul-americanos precisam incensar a Libertadores, uma competição bem disputada que reúne as melhores equipes do continente. Vencer este mini-torneio é circunstancial e não pode tirar o brilho da grande conquista obtida em novembro no Maracanã, diante do Boca Juniors da Argentina.

Agora, na volta para o Rio de Janeiro, os jogadores devem ser aplaudidos pelo esforço, afinal, eles perderam para uma das melhores e mais ricas equipes do planeta, treinada por Pep Guardiola, considerado o melhor técnico do mundo.

Durante a cerimônia de premiação dos melhores do torneio, Jhon Arias ficou com o troféu de bronze, enquanto Kyle Walker recebeu o troféu de prata e Rodri, seu companheiro de Manchester City, ficou com o troféu de ouro, reservado ao melhor jogador do Mundial de Clubes de 2023.

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