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Artes Plásticas

Tarsila do Amaral ganha exposição no MoMA em New York

Sol Poente, de Tarsila do Amaral (Foto Reprodução)
Sol Poente, de Tarsila do Amaral (Foto Reprodução)

DA REDAÇÃO (com G1) – A partir de 11 de fevereiro, a exposição Tarsila do Amaral: Inventing Modern Art in Brazil, em homenagem à grande artista brasileira, estará aberta para visitação no The Museum of Modern Art (o MoMA) em Nova York. Esta é a primeira mostra da emblemática Tarsila nos Estados Unidos e transitará nas diversas fases do seu trabalho: decolando em seus primeiros trabalhos de 1920, sobrevoando nas pinturas modernistas que fez no Brasil e aterrisando em suas obras com caráter social.

Serão 130 trabalhos expostos que incluem pinturas, desenhos, sketchbooks, fotografias e outros documentos histórios que mostram suas coleções ao redor da América Latina, Europa e Estados Undios — todas com curadoria de Luis Pérez-Oramas, ex-curador do Estrellita Brodsky da arte da América Latina (The Museum of Modern Art), Stephanie D’Alessandro, ex-curadora da Gary C. and Frances Comer da arte moderna internacional (Art Institute of Chicago) e Karen Grimson, que atua no departamento de desenhos e pinturas do MoMA.

A exposição fica em cartaz até 3 de junho de 2018.

Tarsila do Amaral

Aboporu é um dos principais símbolos da obra de Tarsila (Foto: Malba)

A artista brasileira Tarsila do Amaral (1886-1973), cuja obra representa um capítulo importante do modernismo latino-americano. Amaral é considerada uma das maiores artistas brasileiras do século XX, e a exposição seguirá seu percurso desde sua infância no interior de São Paulo e seus estudos de arte em Paris até seu regresso ao Brasil, onde assentou seu estilo de “linhas sintéticas e volumes sensuais para representar paisagens e cenas vernáculas em uma rica paleta de cores”, disse o MoMA em um comunicado.

Será a terceira grande exposição dedicada a um artista brasileiro em Nova York em menos de um ano, após a de Lygia Pape no Met Breuer e a de Hélio Oiticica no Whitney Museum of American Art.

A pintura “Abaporu” de Amaral, de 1928, inspirou o Manifesto Antropofágico, escrito pelo marido da artista, o poeta Oswald de Andrade, e se tornou o símbolo deste movimento que buscava “comer” e digerir a arte europeia para criar uma arte brasileira, única e própria.

“Abaporu” – vendida por 1,5 milhão de dólares ao bilionário argentino Eduardo Costantini em 1995 e considerada a pintura brasileira mais valiosa do mundo – e outras grandes obras de Amaral, como “A Negra” (1923) e “Antropofagia” (1929), farão parte da mostra, que acontecerá de 11 de fevereiro de 2018 a 3 de junho.

A arte de Amaral inspirou uma nova geração de artistas brasileiros nos anos 1960 e 1970, como Oiticica e Lygia Clark, e depois o movimento Tropicália, incluindo os músicos Caetano Veloso e Gilberto Gil, “contribuindo para o nascimento da arte moderna no Brasil”, disse o MoMA.

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