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Temperatura da água na Flórida ultrapassa 100ºF e desafia recorde mundial

As temperaturas da água registradas no domingo (23) e na segunda-feira (24) desafiariam o recorde de temperatura da superfície do mar mais quente do mundo

Temperatura da água da Flórida desafia recorde mundial. Foto: Amsterdan Fox

Na segunda-feira (24), enquanto grande parte dos Estados Unidos enfrentava um calor escaldante, um marco foi atingido: uma bóia na Flórida registrou a temperatura de água em 101,1 graus Fahrenheit. Isso aconteceu logo após a mesma bóia em Manatee Bay registrar 100,2 graus no domingo (23). Para uma perspectiva, a temperatura média de uma banheira de hidromassagem é de 100-102 graus F.

Embora meteorologistas estudem um possível erro de sensor, as bóias ao redor registraram temperaturas igualmente altas, com 99,3º F em Murray Key e 98,4 F em Johnson Key. Se confirmadas, as temperaturas da água registradas no começo da semana desafiariam o recorde de temperatura da superfície do mar mais quente do mundo. Embora os registros oficiais da temperatura da água no mundo não sejam mantidos, uma temperatura de 99,7ºF registrada na Baía do Kuwait é considerada o recorde mundial.

Outra razão pela qual essas leituras de temperatura da água na Flórida estão sendo levadas a sério é o fato de que os especialistas têm rastreado as leituras de temperatura da água excepcionalmente quentes que variaram de 92 a 97 graus desde o início de julho. Na maior parte do mês, um padrão climático incomum para os meses de verão na região tem sido o fator determinante. Esse padrão apresentou uma configuração estagnada alimentada por uma forte área de alta pressão que levou a dias acima da média e, em muitos casos, temperaturas do ar recordes.

De acordo com a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), o aquecimento dos oceanos desde 1991 dobra o tamanho da onda de calor marinha prevista para setembro de 2023. De acordo com a previsão experimental divulgada em junho, 50% dos oceanos globais podem sofrer ondas de calor até setembro.

O sistema de previsão também estima quão grandes e intensas são as ondas de calor sem a influência do aquecimento global no oceano nas últimas três décadas. Sem o efeito do aquecimento, os modelos preveem que apenas 25% do oceano global será afetado pelas ondas de calor em setembro.

*com informações da NBC News

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