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Tempestade tropical Dexter se afasta, mas novas ameaças surgem no Atlântico

O Centro Nacional de Furacões monitora novas áreas de instabilidade que devem surgir nos próximos dias, com potencial de afetar a costa leste dos Estados Unidos, incluindo partes da Flórida

Especialistas reforçam a importância da vigilância contínua, já que o pico da temporada de furacões ocorre entre agosto e setembro (Foto: NHC)
Especialistas reforçam a importância da vigilância contínua, já que o pico da temporada de furacões ocorre entre agosto e setembro (Foto: NHC)

A tempestade tropical Dexter, que se formou no domingo (3), entre as Bermudas e as Carolinas, está perdendo força enquanto se desloca para o norte do Atlântico. Apesar da possibilidade de algum fortalecimento sobre as águas frias do Atlântico Norte, seu ciclo como ciclone tropical está chegando ao fim. O Centro Nacional de Furacões acompanha seu deslocamento enquanto monitora novas áreas de instabilidade que devem surgir nos próximos dias, com potencial de afetar a costa leste dos Estados Unidos, incluindo partes da Flórida.

De acordo com modelos meteorológicos, há possibilidade de formação de um sistema tropical de baixa intensidade entre quinta-feira (7) e sábado (9), que poderá se aproximar da costa das Carolinas. Apesar de não haver, até o momento, indicações de desenvolvimento significativo, o sistema deverá provocar chuvas fortes em áreas como Lowcountry (Carolina do Sul) e Outer Banks (Carolina do Norte) ao longo do fim de semana.

Os meteorologistas também acompanham duas ondas tropicais que se deslocam do continente africano em direção ao Atlântico, com potencial para desenvolvimento nos próximos dias. A primeira delas está ao sul do arquipélago de Cabo Verde e ainda gera incertezas quanto à sua trajetória e possibilidade de intensificação. No entanto, as condições do Atlântico Ocidental e do Caribe estão favoráveis à formação de ciclones, o que exige atenção redobrada. Especialistas alertam para a necessidade de acompanhar a evolução dessas ondas, especialmente se uma delas mantiver a rota em direção ao oeste.

A segunda onda tropical significativa deve emergir do continente africano até o fim desta semana. Mesmo que a primeira siga para mar aberto, a nova perturbação pode avançar em direção ao Caribe ou à costa da América Central. Até o momento, nenhum dos sistemas observados representa ameaça direta para a Flórida.

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