Estados Unidos

Trump aceita adiar discurso do Estado da União até que governo seja reaberto

Governo está parcialmente paralisado há 33 dias; adiamento do discurso foi pedido pela presidente da Câmara Nancy Pelosi

Presidente Donald Trump e a presidente da Câmara dos Representantes Nancy Pelosi discordam da questão da construção do muro
Presidente Donald Trump e a presidente da Câmara dos Representantes Nancy Pelosi discordam da questão da construção do muro

O presidente Donald Trump decidiu aceitar o adiamento de seu discurso anual do Estado da União até que acabe a paralisação parcial do governo federal, que já dura mais de um mês e é a mais longa da história do país.

O Estado da União é um discurso do presidente que ocorre todos os anos em uma sessão conjunta do Congresso Nacional. Nele, o chefe de estado e de governo presta esclarecimentos aos parlamentares, militares e integrantes da Suprema Corte sobre a atual situação dos EUA e os planos e prioridades do ano.

“Vou fazer o discurso quando terminar o fechamento administrativo. Não procuro um lugar alternativo para o discurso do Estado da União, porque não há nenhum lugar que possa competir em a história, tradição e importância da Câmara Baixa. Espero fazer um ‘grande’ discurso de Estado da União no futuro próximo”, anunciou Trump no Twitter na noite desta quarta-feira (23).

O anúncio é feito depois de Trump enviar uma carta à presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, afirmando que iria fazer o discurso no Capitólio, apesar de seu pedido para que adiasse.

Ele disse que foi contatado pelo Departamento de Estado e o Serviço Secreto e que representantes de ambos garantiram que não haveria problemas em manter a data original.

No começo do mês Pelosi convidou Trump para falar em 29 de janeiro, mas depois pediu o adiamento ou que o presidente fizesse o pronunciamento por escrito, por causa da paralisação do governo federal, chamada de “shutdown”.

Paralisação

O “shutdown” ocorre pela falta de aprovação de um projeto orçamentário de algumas agências federais para este ano. Cerca de 800 mil funcionários federais são impactados. Eles tiveram que tirar férias forçadas, ou trabalham sem remuneração, nos casos em que suas posições são consideradas essenciais.

Democratas e Republicanos estão em desacordo em razão da aprovação de um projeto orçamentário. O presidente exige a aprovação de $5,7 bilhões para a construção de um muro na fronteira com o México. (Com informações do G1).

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