Imigração Manchete

Trump divulga plano de imigração radical caso seja eleito presidente em 2024

O plano, repleto de medidas inéditas que vão muito além de suas políticas anteriores, restringiria o acesso da imigração a milhões de indivíduos

Trump anuncia política de imigração caso seja eleito. Foto: NBC News

De acordo com pesquisas recentes, o ex-presidente Donald Trump aparece como favorito para vencer a indicação presidencial republicana de 2024. Como ex-presidente, Trump assumiu uma postura dura em relação à imigração e à fronteira, restringindo o acesso a asilo e residência permanente para milhares de imigrantes.

Trump revelou recentemente seu plano de imigração, caso seja eleito novamente. Repleto de medidas inéditas que vão muito além de suas políticas anteriores, a medida restringiria o acesso da imigração a milhões de indivíduos. Entre as principais propostas do plano está a triagem de possíveis imigrantes alinhados com ideologias “marxistas”, segundo apurou o Axios. O foco de Trump é a fronteira sul, mas ele também planeja restringir severamente a imigração legal – um plano controverso em tempos em que muitos especialistas dizem que os EUA precisam cada vez mais de imigrantes para impulsionar a sua economia.

Conheça os principais pontos do plano de Trump caso seja eleito:

  • Endurecimento sobre a triagem ideológica para pessoas que se candidatam legalmente para entrar no país. Por décadas, a legislação dos EUA bloqueia a entrada de comunistas, mas os mecanismos legais nunca foram aplicados. Se eleito, Trump diz que irá aplicar a lei e rejeitar candidatos considerados “marxistas”.
  • Acabar com a cidadania de primogenitura para filhos de imigrantes indocumentados. Trump considerou isso enquanto presidente — a Suprema Corte atual, de tendência conservadora, dá à ele mais confiança para enfrentar uma inevitável luta legal.
  • Completar o muro da fronteira, interrompido por Biden, e estender as barreiras flutuantes do Rio Grande, no Texas.
  • Cortar o acesso ao sistema de imigração dos EUA para países cujos cidadãos têm altas taxas de permanência ilegal nos EUA após a expiração de seus vistos
  • Deportar rapidamente imigrantes membros de gangues, contrabandistas e outros criminosos, usando uma seção controversa do Alien and Sedition Acts, de 1798.
  • Envio da Guarda Costeira e da Marinha para formar um bloqueio nas águas dos EUA e da América Latina visando impedir que barcos de contrabando de drogas entre no país. Seria um passo significativo na demonstração de força de Trump em 2020, quando ele enviou navios de guerra ao Caribe como um alerta aos cartéis.
  • Expandir a medida de “proibição muçulmana” de Trump para impedir que mais pessoas de certos países entrem nos EUA. Como presidente, o republicano proibiu a imigração de mais de uma dúzia de países que são em sua maioria muçulmanos ou africanos. O presidente Biden rescindiu essa ordem executiva.
  • Designar os cartéis de drogas como “inimigos ilegais combatentes” para permitir que os militares dos EUA os alvejem no México. Os EUA usaram essa designação para justificar detenções de longo prazo de suspeitos do ataque de 11 de setembro na Baía de Guantánamo.

*com informações do Axios

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