Estados Unidos Manchete

Trump se declara inocente das acusações eleitorais de 2020 após indiciamento e custódia

Em novos documentos da acusação, consta que Trump “estava determinado a permanecer no poder” depois de perder a eleição de 2020

Trump volta ao tribunal federal em 28 de agosto. Foto: NBC News

O ex-presidente Donald Trump se declarou inocente de quatro acusações federais decorrentes de seus esforços para interferir nas eleições de 2020. Trump foi acusado formalmente na terça-feira (2) como parte da investigação do procurador especial Jack Smith sobre os esforços para reverter a eleição que antecedeu o ataque de 6 de janeiro de 2021 ao Capitólio.

A juíza Moxila Upadhyaya libertou Trump da custódia sob a condição de que ele se abstivesse de se comunicar com testemunhas e alertou que, se ele violar as condições, um mandado de prisão pode ser emitido.

Trump deixou o tribunal após o depoimento, que durou 27 minutos e partiu de Washington em seu jato particular. Pouco antes de embarcar, deu um rápido depoimento à imprensa. “É um dia muito triste para a América. Vi uma perseguição política contra uma pessoa que lidera com números substanciais as primárias republicanas”, afirmou. “Não podemos deixar que isso aconteça com a América”, completou.  

A denúncia contra Donald Trump é baseada em quatro acusações: conspiração para fraudar os Estados Unidos; conspiração para obstruir um processo oficial; obstrução e tentativa de obstrução de um procedimento oficial e conspiração contra direitos.

Em novos documentos da acusação, consta que Trump “estava determinado a permanecer no poder” depois de perder a eleição de 2020, e que ele e seis co-conspiradores não indiciados orquestraram um complô para anular os resultados até 6 de janeiro de 2021.

Segundo o procurador Smith, o ex-presidente violou várias leis em suas tentativas de derrubar a eleição de 2020, com uma acusação do Grande Júri que ilustrou a profundidade e a amplitude da investigação criminal federal.

A juíza Moxila Upadhyaya agendou a próxima audiência de Trump, no caso de subversão eleitoral, para o próximo dia 28.

*com informações da CNN

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