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Turismo: mais de 60% dos americanos cancelarão viagem a regiões com zika

Homem segura bebê portador de microcefalia, que seria causada pelo vírus zika, em hospital de Pernambuco
Homem segura bebê portador de microcefalia, que seria causada pelo vírus zika, em hospital de Pernambuco

A ameaça do vírus zika pode não apenas por em risco a saúde da humanidade, mas também, agora, o faturamento do Brasil com a realização dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro. Uma pesquisa realizada pelo empresa de gestão de risco de viagens On Call International constatou que cerca de 64% dos entrevistados norte-americanos iria cancelar sua viagem a países afetados pelo vírus zika.

O Brasil foi o foco inicial da atual epidemia de infecções pelo vírus, e o nome do país vem sendo constantemente citado na mídia internacional.

Os resultados da pesquisa têm como base uma pesquisa do Google Consumer com 1.934 consumidores nos Estados Unidos com 18 anos ou mais. Cerca de 69 % de todos os entrevistados do sexo feminino disseram que iriam cancelar os seus planos de viagem e 37 % das mulheres com idades entre 25-34 anos eram as mais propensas a cancelar sua viagem, de acordo com a pesquisa.

O vírus zika é transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti (o mesmo que transmite a dengue) e está presente em 23 países e territórios nas Américas. O Brasil, o país mais atingido, relatou em torno de 3.700 casos da malformação congênita devastadora chamada microcefalia, que têm forte suspeita de estar relacionado com zika.

Mulheres grávidas ou que possam engravidar dentro de um mês antes de visitar um país afetado pelo Zika devem adiar seus planos de viagem para evitar a infecção, afirmou o chefe da área médica da On Call Internacional, Robert Wheeler, em comunicado. A França já tinha recomendado na quinta-feira (28) que as mulheres grávidas não viajem aos territórios franceses da Guiana e Antilhas, onde há a presença do zika vírus.

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