Estados Unidos Manchete

Variante Delta é responsável por 83% dos casos de covid nos EUA

A cepa do vírus já é predominante em pelo menos 25 países; “Vacinação é a ferramenta mais valiosa que temos contra esse vírus”, afirma diretora do CDC

Variante Delta já é responsável por 83% dos casos de covid nos EUA — Foto- Jose Fernando Ogura:AEN
Nova variante encontrada na África do Sul preocupa autoridades — Foto- Jose Fernando Ogura:AEN

A variante Delta do coronavírus já é predominante em pelo menos 25 países e nos Estados Unidos é responsável por cerca de 83% dos novos casos confirmados de covid-19 no país, segundo o Centers for Disease Control and Prevention (CDC).

A porcentagem representa uma significativa alta desde o começo do mês, quando a variante era responsável por cerca de 50% dos casos sequenciados geneticamente. O Brasil tem 110 casos identificados dessa variante, segundo o Ministério da Saúde.

Rochelle Walensky, diretora do CDC afirmou que ‘”a melhor maneira de prevenir a propagação das variantes da Covid-19 é prevenir a propagação da doença”.

“E a vacinação é a ferramenta mais poderosa que temos”, afirmou Walensky durante audiência nesta terça-feira (20) no Senado americano.

Os Estados Unidos têm uma das vacinações mais avançadas do mundo, com mais de 338 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 aplicadas, segundo dados do Our World in Data.

São 101 doses para cada 100 habitantes. Isso quer dizer que mais de 55% dos americanos já receberam ao menos uma dose e 48% estão completamente imunizados. Os especialistas afirmam que esse número poderia ser muito maior, já que a vacina está disponível em cada esquina.

Os EUA são o país com mais mortes por covid-19 e casos confirmados do mundo (609 mil e 34 milhões, respectivamente), e o número de novos infectados voltou a subir nas últimas semanas.

A média de casos confirmados passou de 11,8 mil por dia no começo do mês para 34,7 mil atualmente, uma alta de 194% em apenas 12 dias. Mas o patamar ainda está muito abaixo do pico de 250 mil alcançado no começo de janeiro.

Já a média de mortes continua abaixo de 300 por dia há quase um mês, muito inferior do recorde de 3,4 mil, que também foi registrado no começo deste ano. (Com informações do Miami Herald e G1)

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