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Visit Florida faz campanha para atrair turistas depois do furacão Ian

A ação tenta reverter o impacto negativo no turismo depois da ampla cobertura midiática sobre os estragos causados pela tempestade.

Campanha do departamento de turismo da Flórida lançada em outubro. Foto: Visit Florida

O departamento de turismo do estado Visit Florida lançou, na semana passada, uma campanha de marketing chamada “Sun’s Shining in Florida”, com o objetivo de mostrar que o destino está aberto e em boa forma para receber visitantes. A campanha é um esforço para combater o impacto negativo depois da ampla cobertura da imprensa, nacional e internacional, sobre os estragos causados pelo furacão Ian.

O anúncio mostra imagens de pessoas curtindo praias e atrações turísticas com registros de data do início de outubro, revelando como estão alguns destinos de férias pós-furacão Ian. A campanha está sendo veiculada nas mídias sociais, TV, banners digitais e outros canais.

Até o furacão, a Flórida vivia um boom no setor de turismo, com mais de 69 milhões de visitantes esse ano. “Estamos a caminho de exceder 2019 em visitação total, segundo nossos números trimestrais”, afirmou Dana Young, presidente e CEO da Visit Florida. 

Com a campanha, o departamento espera que visitantes entendam que os impactos do furacão ficaram limitados à determinadas áreas como Fort Myers, Sanibel Island Captiva, Pine Island e partes do Condado de Collier, todos localizados no sudoeste do grande estado da Flórida. “Exceto nas áreas mais atingidas, o visitante não enfrentaria nenhuma limitação”, afirma Young.

Poucos dias após a tempestade, ocorrida no final de setembro, a maior parte da Flórida já estava aberta para visitantes. Daí a iniciativa de convidar turistas para conferirem com seus próprios olhos destinos como St. Augustine, Orlando, Tampa e até algumas partes de Fort Myers, região que enfrentou o pior do furacão Ian, em plena operação.

Segundo o Visit Florida, o público de fora do estado não está ciente do alcance geográfico do impacto da tempestade. Entre o final de setembro e o início de outubro, com a cobertura negativa da imprensa, a imagem que ficou foi a de uma costa completamente devastada. “As pessoas estão vendo repetidamente a destruição causada pelo furacão e nós precisamos esclarecer sobre a real situação desses destinos”, disse Young.

De acordo com um levantamento da Nielsen, a cobertura negativa decorrente do desastre natural é equivalente a $ 165 milhões em mídia. O orçamento anual do departamento de marketing do estado é de US$ 50 milhões.

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