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Walmart sente pressão de tarifas de Trump

Cerca de 15% das vendas da varejista vêm de produtos da China; tarifas aumentaram o preço da banana, abacate e café que vêm da América Latina.

Rede de varejo sente o peso das tarifas. Foto: Flickr

O Walmart divulgou os números do primeiro trimestre e mostrou resultados mistos enquanto enfrenta o impacto das tarifas impostas pelo governo Trump. A receita da empresa cresceu, chegando a quase $166 bilhões (um aumento de 2,5% em relação ao ano passado, mas um pouco abaixo do que o mercado esperava). As vendas nas lojas que já existiam também aumentaram 4,5%, puxadas principalmente por saúde, produtos para o bem-estar e alimentos.

Mesmo com esses resultados, as ações da varejista caíram 5% no início de quinta-feira (15), porque a empresa avisou que o custo das tarifas vai continuar pesando. O CEO Doug McMillon explicou que, mesmo tentando manter preços baixos, as novas medidas fizeram os preços subirem nos últimos meses. Cerca de 15% das vendas do Walmart nos EUA vêm de produtos importados da China, e 60% do faturamento é de alimentos, que geralmente não têm tarifa quando vêm dos EUA, México ou Canadá. McMillon também explicou que tarifas em países da América Latina, como Costa Rica, Peru e Colômbia, têm deixado frutas e flores mais caras, como bananas, abacates, café e rosas.

Para o segundo trimestre, a previsão é que as vendas cresçam entre 3,5% e 4,5%, mas o lucro é imprevisível por causa da instabilidade do mercado. Analistas dizem que, mesmo com esse cenário, o Walmart deve conseguir se sair melhor do que muitas outras redes de varejo.

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