A possibilidade de a CBF adotar uma camisa vermelha como segundo uniforme da Seleção Brasileira não agradou à torcida. Segundo a análise de uma empresa de consultoria e pesquisa, o assunto esquentou o debate nas mídias sociais, com a grande maioria dos internautas sendo contrários à ideia: o levantamento monitorou cerca de 24 milhões de citações sobre o tema nas horas seguintes ao vazamento da notícia por um site inglês e mais de 90% dos comentários foram negativos.
O público considera que a mudança seria uma ofensa à história do futebol brasileiro, em especial ao uniforme azul, que já deu tantas alegrias – como na final da Copa de 1958, no primeiro título mundial conquistado pelo Brasil. As críticas vieram de todos os lados, desde jornalistas esportivos a políticos. “Um crime”, bradou o locutor Galvão Bueno; “Poderia ser um uniforme branco, não só porque a cor representa a paz que a gente tanto precisa, como também porque está na bandeira”, sugeriu o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite.
A intensa repercussão negativa fez com que a CBF divulgasse uma nota oficial, quase 48 horas depois do burburinho. Os dirigentes esclareceram que nem a entidade nem a empresa que fabrica o material esportivo divulgaram qualquer detalhe sobre os uniformes: “A entidade reafirma o compromisso com seu estatuto e os padrões nas cores amarelo tradicional e azul serão mantidos”.