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Brasileiro é morto a tiros na Filadélfia e autoridades ainda buscam pelo suspeito

O caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios, que analisa imagens de câmeras de segurança da região

O brasileiro vivia na mesma residência da outra vítima, que foi alvejada a tiros pelos criminosos (Foto: Redes Sociais)
O brasileiro vivia na mesma residência da outra vítima, que foi alvejada a tiros pelos criminosos (Foto: Redes Sociais)

As autoridades ainda não têm pistas sobre o assassino do brasileiro Cléber Reis, de 49 anos, natural de Itanhomi, no Leste de Minas Gerais. Ele foi morto a tiros na madrugada do dia 17 de junho, durante uma invasão à residência onde morava, no bairro de Tacony, na Filadélfia. Conhecido também como “Picapal”, a vítima vivia em uma rooming house e foi baleado quando chegava em casa. O caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios, que analisa imagens de câmeras de segurança da região. Até o momento, ninguém foi preso.

Segundo informações da polícia local, dois homens entraram pela porta dos fundos da residência. Eles desceram até o porão, onde encontraram um morador de 49 anos e atiraram várias vezes. O homem, que não teve a identidade revelada, foi levado ao hospital Jefferson Torresdale, onde passou por cirurgia e sobreviveu. Na fuga, os criminosos atiraram contra Cléber, que havia acabado de chegar e ainda estava dentro do carro, estacionado em um beco nos fundos do imóvel.

Segundo informações de uma amiga da vítima, Cléber Reis era pai, morou por um período em Sarasota, na Flórida, e atualmente vivia na Filadélfia, onde trabalhava com construção civil. O portal G1 apurou que ele era dono de um lava-jato em Itanhomi e costumava apostar em jogos de baralho.

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores informou que, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Nova York, acompanha o caso e está em contato com a família da vítima e com as autoridades locais. O órgão esclareceu que, em situações de falecimento de brasileiros no exterior, as embaixadas e consulados prestam assistência consular, orientam os familiares e cuidam da emissão de documentos, como o atestado consular de óbito. O Itamaraty reforçou ainda que o traslado dos corpos é uma decisão da família e não pode ser custeado com recursos públicos, conforme prevê o Decreto nº 9.199/2017.

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