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Trump sai em defesa de Bolsonaro e Lula rebate críticas

O republicano conclamou as autoridades brasileiras a "deixarem Bolsonaro em paz"

“Este país tem lei, este país tem regra, e este país tem um dono chamado povo brasileiro. Portanto, deem palpite na sua vida, não na nossa”, ressaltou Lula (Foto: Palácio do Planalto/Wikimedia).
“Este país tem lei, este país tem regra, e este país tem um dono chamado povo brasileiro. Portanto, deem palpite na sua vida, não na nossa”, ressaltou Lula (Foto: Palácio do Planalto/Wikimedia)

O presidente Donald Trump afirmou na segunda-feira (7), por meio de uma publicação em sua rede social, a Truth Social, que Jair Bolsonaro está sendo vítima de uma “caça às bruxas”. Trump defendeu que o único julgamento cabível seria o das urnas brasileiras, não o do Supremo Tribunal Federal (STF), e conclamou as autoridades brasileiras a “deixarem Bolsonaro em paz”.

Durante a cúpula dos BRICS, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, rebateu o comentário, afirmando que “não aceitamos interferência ou instrução de ninguém”. Em nota oficial, ele ressaltou que todos estão sujeitos às leis nacionais e que o país possui instituições democráticas sólidas.

“A defesa da democracia no Brasil é um tema que compete aos brasileiros. Somos um país soberano. Não aceitamos interferência ou tutela de quem quer que seja. Possuímos instituições sólidas e independentes. Ninguém está acima da lei — sobretudo os que atentam contra a liberdade e o Estado de Direito”, ressalta Lula.

Bolsonaro, que governou o Brasil entre 2019 e 2022, enfrenta processo no STF por suposta tentativa de golpe de Estado, que visava impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva em janeiro de 2023. O caso envolve ainda outros nove réus — incluindo militares de alta patente — acusados de tentar reverter o resultado eleitoral de 2022 por meios não democráticos.

O ex-presidente nega ter liderado um plano golpista, embora reconheça ter participado de reuniões em que se discutiram cenários de uso das Forças Armadas e possíveis medidas autoritárias — que, segundo ele, foram descartadas. Bolsonaro está inelegível até 2030 por decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Além do processo por golpe, ele enfrenta outras acusações, como a venda de joias da Presidência e a falsificação de certificado de vacina contra a Covid-19.

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