Treze estados dos EUA, incluindo Califórnia, Illinois, Nova Jersey e Oregon, estão avançando com 21 propostas legislativas neste ano para melhorar o atendimento à menopausa. As iniciativas focam em ampliar a cobertura de tratamentos pelos planos de saúde, incluir educação médica contínua sobre o tema e garantir direitos no ambiente de trabalho, como licenças e trabalho remoto.
A discussão ganhou força recentemente com o engajamento de figuras públicas como Oprah Winfrey, que relatou sintomas como palpitação e dificuldades de concentração no especial “The Menopause Revolution”, de 2025, afirmando que “milhões de mulheres sofreram em silêncio por gerações”. Halle Berry também é voz ativa no debate: em visita ao Congresso no ano passado, a atriz pediu mais financiamento federal para pesquisas e acesso a tratamento, e disse que falar sobre o tema é um ato de empoderamento.
Esse movimento legislativo e cultural responde a uma carência antiga: menos de um terço dos programas de formação médica nos EUA oferece conteúdo específico sobre menopausa. Com o apoio de estados, ativistas e figuras influentes, a expectativa é que o assunto deixe de ser um tabu e passe a integrar políticas públicas e campanhas de informação voltadas à saúde das mulheres.