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DeSantis investirá $ 218 milhões em ações de diagnóstico, pesquisa e tratamento do câncer

A primeira-dama, Casey DeSantis, destacou a importância da detecção precoce como chave para salvar vidas

Em 2023, a Flórida se tornou o primeiro estado do país a coletar dados sistemáticos sobre a recorrência da doença, o que contribui para entender a eficácia dos tratamentos a longo prazo e ajustar protocolos clínicos (foto: flickr)
Em 2023, a Flórida se tornou o primeiro estado do país a coletar dados sistemáticos sobre a recorrência da doença, o que contribui para entender a eficácia dos tratamentos a longo prazo e ajustar protocolos clínicos (foto: flickr)

O governador da Flórida, Ron DeSantis, e a primeira-dama, Casey DeSantis, anunciaram um pacote de $ 218 milhões voltado para ações de combate ao câncer no estado. A iniciativa visa garantir o diagnóstico precoce, ampliar pesquisas clínicas e acelerar o acesso a tratamentos inovadores. Durante o anúncio, a primeira-dama, sobrevivente de um câncer de mama diagnosticado em 2021, ressaltou a importância da detecção precoce como fator essencial para salvar vidas.

“Tive a sorte de ser diagnosticada em estágio inicial, e quero garantir que mais famílias tenham essa mesma oportunidade. Por isso, estamos focando em programas que levem informação, exames e tratamento de qualidade a toda a população da Flórida”, declarou.

Cerca de $ 127,5 milhões serão investidos no Casey DeSantis Cancer Research Program, criado para financiar os quatro hospitais da Flórida reconhecidos pelo National Cancer Institute. Outros $ 30 milhões foram destinados à Cancer Connect Collaborative Incubator, que tem como foco o câncer infantil. Além disso, o governo estadual investiu $ 60 milhões no Florida Cancer Innovation Fund, voltado à pesquisa em centros menores.

A administração estadual também firmou parcerias com a Florida International University para ampliar a utilização de um método que combina testes genéticos e biológicos diretos nos tumores dos pacientes, a fim de indicar o melhor tratamento com base em dados individuais. Segundo a universidade, essa abordagem já apresentou taxas de resposta de até 83% em pacientes com cânceres resistentes a outras terapias.

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