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Estudantes são hospitalizados na Flórida após consumirem snacks suspeitos de conter maconha

Um dos desafios apontados por especialistas é a apresentação similar aos produtos comuns, o que facilita o consumo acidental entre adolescentes

A popularização dos edibles — doces, gomas, salgadinhos e chocolates com THC — tem ampliado o risco de intoxicação entre menores de idade. Além disso, a venda ilegal pela internet e em redes sociais dificulta o rastreamento (Foto: Reprodução TV)
A popularização dos edibles — doces, gomas, salgadinhos e chocolates com THC — tem ampliado o risco de intoxicação entre menores de idade. Além disso, a venda ilegal pela internet e em redes sociais dificulta o rastreamento (Foto: Reprodução TV)

Ao menos quatro estudantes da Margate Middle School, em Broward County, foram hospitalizados na quarta-feira, 5 de novembro, após consumirem produtos suspeitos de conter maconha. Segundo a polícia, entre sete e oito alunos ingeriram os alimentos durante o período de aulas e apresentaram sinais como tontura, náuseas, desorientação, sonolência excessiva e frequência cardíaca elevada. A direção da unidade de ensino acionou as equipes médicas assim que as primeiras reações foram identificadas.

Em nota, o Distrito Escolar de Broward reforçou que a segurança dos estudantes segue como prioridade. Amostras dos snacks foram recolhidas para análise, e o teor de THC — substância psicoativa da maconha — é o principal foco das investigações. Autoridades reforçaram recomendações para que pais conversem com os filhos sobre não compartilhar alimentos desconhecidos no ambiente escolar e relatem aos professores ou orientadores qualquer situação suspeita.

O caso mobilizou equipes de emergência, autoridades policiais e acendeu alerta sobre a presença de alimentos com substâncias psicoativas em instituições de ensino — principalmente em estados onde o consumo recreativo é autorizado para adultos. Somente em outubro, três casos envolvendo jovens e crianças foram registrados.

Em Moriches, Nova York, cerca de 11 alunos da William Floyd Middle School foram hospitalizados após consumirem gomas de THC distribuídas por um colega durante o intervalo. Já em Greenwood, Mississippi, seis estudantes da Bettie E. Woolfolk Middle School passaram mal após receberem alimentos supostamente contendo a substância psicoativa. No mesmo mês, em Killeen, Texas, jovens da Shoemaker High School adoeceram após ingerirem alimentos suspeitos de conter THC durante o horário escolar.

Um dos desafios apontados por especialistas é que esses produtos têm apresentação extremamente semelhante a alimentos comuns — embalagens, formatos e sabores — o que facilita o consumo acidental entre adolescentes.

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