Diogo Fickert Passos Fidal, residente permanente nos Estados Unidos, foi detido pelo Serviço de Imigração e Alfândega (ICE) no Aeroporto Internacional de Miami em 19 de agosto, ao retornar ao país depois de uma viagem ao Brasil. Ele permaneceu cerca de um mês em um centro de custódia em Miami antes de ser transferido para o Texas, sem oportunidade de apresentar sua defesa diante de um juiz. Uma nova audiência está agendada para 11 de dezembro.
De acordo com a família, a prisão estaria relacionada a uma fraude administrativa de 2015, quando o brasileiro recebeu dois dos três pagamentos previstos em um programa de assistência estadual enquanto já estava empregado. O processo teria sido encerrado anos depois mediante o pagamento de uma multa de $ 4.000. Com o caso supostamente resolvido, ele acreditava não haver pendências legais.
Há ainda preocupação com o estado de saúde de Fidal, que convive com uma condição autoimune e, segundo relatos, não estaria recebendo o tratamento necessário enquanto permanece sob custódia federal. Os familiares buscam apoio jurídico, argumentando que a detenção de residentes permanentes por infrações administrativas já solucionadas levanta dúvidas sobre os critérios do ICE, além de expor deficiências nos protocolos de transporte e assistência médica.
