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Advogado aponta erro em escalação da Lusa, mas ainda vê brechas na lei

Clube paulista pode ser rebaixado por ter usado um jogador fora de condições legais no jogo contra o Grêmio

O advogado que defendeu a Portuguesa no julgamento do meia-atacante Héverton, Osvaldo Sestário, disse que a Lusa errou ao escalar o jogador contra o Grêmio na última rodada do Brasileirão, mas afirmou que ainda há brechas na lei para salvar o time do rebaixamento. O jogador da Portuguesa foi suspenso por dois jogos após ser expulso por ofensas aos árbitros da partida contra o Bahia.

“Existe uma questão de dúvidas na interpretação do código, há brechas para a Portuguesa conseguir vencer o recurso, mas como não serei eu quem vai conduzir, não quero entrar muito em detalhes”, disse Sestário em entrevista ao programa Redação Sportv.

O advogado afirmou ter avisado a Portuguesa logo após o julgamento que condenou Héverton à suspensão de dois jogos sobre o resultado do processo. Sestário afirmou que faltou bom senso por parte do clube.

“A gente sempre orienta o clube a não escalar o jogador, ou colocar em campo entrando com uma medida de segurança. Infelizmente, isso não competia a mim, não sei porque ele foi escalado, nem era titular, mas eu não fiz parte dessa decisão”, disse Sestário.

O advogado ainda disse que a Portuguesa deixou de escalar o atacante Gilberto por suspensão, e que ela foi comunicada na mesma oportunidade da suspensão de Héverton. “Talvez tenha havido um erro de comunicação dentro do clube”, disse.

Sestário aproveitou para negar as informações que o apontavam como profissional pago pela CBF para defender os clubes. “Eu tenho vínculos apenas com as equipes. Meu contrato é com a Portuguesa e com os outros clubes que defendo. Nunca defendi o Fluminense. Já fui advogado do Vasco por dois anos e meio aqui no Rio de Janeiro, mas nunca defendi o Fluminense”.

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