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Brasil

Alvo de operação contra milícias no Rio de Janeiro já foi deportado dos EUA em 2015

Diego Caldeira de Andrada Chaar, conhecido como Alcáida, foi preso em conexão com milícias
Diego Caldeira de Andrada Chaar, conhecido como Alcáida, foi preso em conexão com milícias

O brasileiro Diego Caldeira de Andrada Chaar, preso em uma operação contra milicianos no Rio de Janeiro realizada nesta quinta-feira (2), já havia sido deportado dos Estados Unidos em 2015. Na época, Diego foi detido por ter insultado judeus em uma sinagoga em Miami e por ter ligações com o Estado Islâmico, segundo autoridades americanas.

No Brasil, Diego ganhou dos colegas o apelido de Alcáida por ter se filiado ao Estado Islâmico. O nome é referência à Al-Qaeda, outro grupo terrorista.

Segundo a Polícia Civil, ao chegar ao Rio de Janeiro, Alcáida se aliou à milícia da região de Itaguaí. Ele teria ficado responsável por fazer extorsões. Ele é visto como uma pessoa violenta e que intimidava os comerciantes. A mãe de Alcáida, que não saiu dos EUA, manda dinheiro para ele até hoje, segundo informações do G1.

Diego havia sido preso em flagrante há cerca de um mês e meio, durante as investigações que deflagraram a operação desta quinta-feira, portando arma de fogo.

Em março de 2015, Diego foi preso duas vezes por dizer a um judeu, em árabe, que iria “cortar a sua cabeça”. A polícia chegou, questionou Diego e o liberou em seguida. Ainda de acordo com o boletim, cerca de 45 minutos depois Diego voltou à sinagoga e, dirigindo-se novamente a Weberman, repetiu “Allahu Akbar” e foi embora. A vítima chamou a polícia novamente, que prendeu Diego. Ele foi novamente liberado, mas detido em seguida pelo ICE e deportado para o Brasil.

Operação contra milícias

A Polícia Civil realizou uma operação contra uma milícia no Rio de Janeiro e na Região Metropolitana na manhã de quinta-feira (2). Os agentes buscam cumprir 42 mandados de prisão contra o grupo, que atua no Município de Itaguaí e na Zona Oeste do Rio. Até 10h, 25 pessoas haviam sido presas.

Um subtenente do Exército está entre os detidos da ação. Ele foi preso em Campo Grande com o apoio das Forças Armadas. O militar era considerado o homem forte da quadrilha, mas alegou ser inocente no momento da prisão.

A quadrilha é acusada de extorquir dinheiro de comerciantes e moradores. Os criminosos obrigariam os moradores a adquirir serviços de internet, venda de água e até cestas básicas. Os policiais apreenderam armas e um computador.

Todos os detidos estão sendo levados para a Cidade da Polícia, no Jacaré, na Zona Norte da capital fluminense.

 

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