Estados Unidos

Ameaça de bomba provoca fechamento de sedes do Legislativo em oito estados americanos

A polícia fez buscas nos prédios e, até a manhã de quinta-feira, não havia relatado a descoberta de explosivos ou itens suspeitos

Capitólio do Mississippi (foto) e outros sete estados foram fechados após ameaça de bomba. Foto: Clarke County Tribune

Ameaças de bomba enviadas por email levaram pelo menos oito sedes estaduais do Poder Legislativo dos Estados Unidos a serem temporariamente evacuadas e fechadas na quarta-feira (3). Autoridades relataram que ameaças foram feitas aos estados de Connecticut, Georgia, Kentucky, Michigan, Minnesota, Mississippi, Montana e Oklahoma. A polícia fez buscas nos prédios e, até a manhã de quinta-feira, não havia relatado a descoberta de explosivos ou itens suspeitos.

Segundo relatos, as ameaças foram desencadeadas por um “e-mail em massa”, como explicou uma autoridade, gerando respostas imediatas de segurança. Essa medida foi tomada após uma série de relatos falsos de ataques a tiros nas residências de funcionários públicos nos últimos dias. O e-mail, citando a presença de explosivos no Capitólio de diversos estados, afirmava: “Coloquei vários explosivos dentro do Capitólio de seu estado. Os explosivos estão bem escondidos lá dentro e explodirão em algumas horas. Farei com que todos vocês acabem mortos.”

O incidente ocorreu a apenas três dias do aniversário do ataque de 6 de janeiro de 2021 ao Capitólio dos EUA em Washington. Autoridades de diversos estados, incluindo Michigan, confirmaram que seus capitólios também foram alvo de ameaças, resultando no fechamento do prédio do Capitólio por precaução.

Em meio a preocupações crescentes, o funcionário eleitoral Gabriel Sterling, da Georgia, alertou na rede social X: “Começando 2024 com uma ameaça de bomba no Capitólio do Estado da Georgia. Não tire conclusões precipitadas sobre quem é o responsável. Haverá agentes do caos semeando a discórdia para 2024. Eles querem aumentar as tensões. Não deixe que eles o façam.”

Autoridades dos EUA têm alertado para o aumento significativo de incidentes direcionados a funcionários do governo. Em uma entrevista à ABC News no mês passado, a procuradora-geral adjunta Lisa Monaco destacou um “aumento sem precedentes de ameaças a funcionários públicos em todos os setores”.

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