Histórico

Associação de bombeiros dos EUA critica Giuliani por 11/09

Grupo critica pré-candidato republicano por ter paralisado os esforços de resgate no local do ataque antes que todos os restos das vítimas fossem recuperados

Estado de S. Paulo
Uma associação de bombeiros criticou o pré-candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, Rudy Giuliani, na quarta-feira, 11, pelo jeito que o então prefeito de Nova York lidou com os ataques de 11 de setembro de 2001. O grupo classificou a reputação de forte liderança do ex-prefeito como infundada.

A Associação Internacional de Bombeiros divulgou um vídeo e um site criticando Giuliani por falhar em fornecer rádios que funcionassem corretamente e por paralisar os esforços de resgate no local do ataque antes que todos os restos mortais das vítimas tivessem sido recuperados.

“Precisamos nos certificar de que nossos membros saibam o real histórico de Giuliani”, disse o presidente da entidade, Harold Schaitberger, em um documentário de 13 minutos que mostra o depoimento de bombeiros e familiares das vítimas criticando o ex-prefeito.

A associação e Giuliani têm se digladiado freqüentemente desde os atentados, e a campanha do pré-candidato rapidamente acusou o grupo de ter intenções político-partidárias.

“Felizmente, os bombeiros sabem a diferença entre política e liderança”, disse Lee Ielpi, um bombeiro aposentado de Nova York e simpatizante de Giuliani, que falou em nome da campanha do ex-prefeito.

Giuliani lidera o lado republicano nas pesquisas nacionais de opinião para a Presidência dos EUA e as acusações da entidade acertaram no centro de sua campanha – o prestígio nacional que ele conquistou por sua liderança após a devastação causada pelos ataques ao World Trade Center.

Giuliani faltou a um fórum de candidatos em Washington patrocinado pela organização em março. Os 208 mil membros da associação são divididos entre republicanos e democratas e apoiaram o ex-prefeito em suas duas candidaturas à prefeitura.

Mais recentemente, o sindicato nacional apoiou o democrata John Kerry na corrida presidencial de 2004.

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