Jovem matou cinco pessoas e se suicidou, naquele que foi o quarto tiroteio em uma escola americana na última semana
A identidade do atirador da Northern Illinois, que abriu fogo contra os estudantes da universidade e matou pelo menos cinco deles antes de se suicidar, ainda não foi revelada pela polícia, mas fontes ligadas ao FBI garantem que trata-se de Steven Kazmierczak, de 27 anos, cuja família mora em Lakeland, na Flórida. Os atentados aconteceram ontem (quinta-feira) e a instituição, que fica em Dekalb, a 65 milhas de Chicago, estava praticamente vazia depois que os alunos decidiram retornar para as suas cidades. Os poucos que ficaram no campus prestaram homenagens às vítimas.
O chefe de polícia da localidade, Donald Grady, que está ajudando nas investigações, não conseguiu chegar a uma conclusão a respeito da motivo dos tiros. Kazmierczak já havia cursado alguns semestres naquela universidade, mas não estava matriculado neste ano letivo. Recentemente havia parado de tomar remédios para depressão. Os mortos eram todos de uma mesma turma e estavam assistindo a uma aula de oceanografia.
Este foi o quarto tiroteio em uma escola americana ocorrido nos últimos dias. Assassinatos semelhantes aconteceram na Louisiana, no Tennessee e na Califórnia, com um total de 16 mortos nestes três incidentes. Isso sem falar nos dois casos mais rumorosos da recente história americana, em Columbine (em 1999) e na Universidade Virginia Tech (2007), que provocaram a morte de outras 45 pessoas, entre estudantes e professores.
Com a nova onda de atiradores, os americanos retomaram a discussão sobre a possibilidade de um controle maior na venda de armas no país, mas o lobby deste setor é muito bem estruturado. Talvez por isso os três principais candidatos à presidência da república – Hillary Clinton, Barack Obama e John McCain – externaram solidariedade às famílias da vítimas, mas não quiseram emitir opinião a respeito da proibição.
