Delegacia de Broward informa que prêmio agora é de 250 mil dólares. Corporação discute necessidade de rondas com dois oficiais
Com a ajuda de empresários e doações de residentes do Condado, a Delegacia de Broward (Sheriff’s Office) subiu a recompensa por informações pelo assassinato do sargento Christopher Reyka para 250 mil dólares. O anúncio foi feito ao mesmo tempo em que a corporação debate sobre a necessidade da presença de dois policiais nas rondas, especialmente durante à noite.
Reyka foi assassinado com cinco tiros na madrugada do dia 10 de agosto, no estacionamento do Walgreen’s de Pompano Beach (Atlantic Avenue). Ele fazia a ronda policial e estava sozinho, quando parou para interpelar os ocupantes de um carro branco. Os criminosos (a polícia trabalha com a hipótese de que eram pelo menos dois) atiraram dez vezes, sem deixar qualquer chance de defesa para o oficial, que morreu na hora.
Se por um lado, os policial de Nova York, por exemplo, não podem deixar a delegacia sem o parceiro na viatura, em Broward isto só acontece em situações especiais, como treinamento de aspirantes ou investigações específicas. No departamento de Fort Lauderdale, algumas rondas são efetuadas com dois agentes, desde que haja a necessidade. Mas esta não é a regra – por questões táticas e financeiras.
No entanto, uma pesquisa conduzida pelo professor de criminologia Lori Fridell, da University of South Florida, mostrou que em 56 cidades norte-americanas o percentual de mortes de oficiais é maior nas rondas individuais do que nas em dupla. “Realmente a medida garante mais cobertura para o policial”, admitiu o sargento Frank Sousa, de Fort Lauderdale, em entrevista ao jornal Sun-Sentinel. Determinação neste sentido, porém, não deve acontecer nos próximos meses em Broward: isto demandaria mais contingente policial e uma estrutura que ainda é inviável no condado.
As informações sobre os assassinos do sargento Reyka devem ser comunicadas através do telefone do Crime Stoppers (954-493-TIPS) ou no site www.browardcrimestoppers.org.
