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Biden participa de encontro da Otan na Bélgica para discutir guerra na Ucrânia

Evento em Bruxelas, que teve discurso do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, deve formalizar compromissos para ajuda militar e humanitária, além de anunciar novas sanções à Rússia

Encontro da cúpula da Otan (Foto: Wolfgang Rattay/Reuters)
Encontro da cúpula da Otan (Foto: Wolfgang Rattay/Reuters)

O presidente Joe Biden e líderes europeus participam de um encontro nesta quinta-feira (24) em Bruxelas, na Bélgica, com o secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte – Otan – para discutir a guerra na Ucrânia. O confronto já dura um mês e já fez milhares de vítimas, entre militares e civis.

A cúpula da Otan desta quinta-feira (24) deve aprovar um novo pacote conjunto de sanções contra Moscou, na tentativa de pressionar para que o presidente russo, Vladimir Putin, interrompa os bombardeios à Ucrânia e chegue a um acordo com o país vizinho. Ambos os lados, no entanto, admitem que não há avanços no diálogo de paz, que acontece há mais de uma semana.

Biden participará de reuniões ao longo do dia com os outros líderes, entre eles o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, e o presidente da França, Emmanuel Macron europeus. Na sexta-feira, ele voará à Polônia, país vizinho da Ucrânia e que, agora, está na primeira linha do que alguns especialistas já estão chamando de “nova Guerra Fria”. No sábado, o líder americano se encontrará com o presidente polonês Andrzej Duda.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, participou virtualmente do encontro, após ser convidado pela aliança, mesmo seu país não sendo membro. O tema Otan é o principal ponto de embate entre Rússia e Ucrânia.

“Vocês podem dar para nós apenas um por cento de seus aviões. Um por cento de seus tanques. Um por cento!”, clamou o presidente aos presentes ao encontro.

Em entrevista feita nesta quarta-feira, às vésperas do encontro, o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, deixou claro que a aliança deve decidir a favor do aumento de forças militares para ajudar o país. Uma entrada na guerra, com tropas próprias, no entanto, é altamente improvável, já que os dois lados alertaram que isso poderia levar à “terceira guerra mundial”.

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