Gabriela Magalhães Pereira, de 29 anos, foi presa após ser acusada de realizar ilegalmente um procedimento estético a laser que resultou em graves queimaduras, bolhas e necrose na pele de uma cliente. O tratamento teria sido realizado na Tonya Beauty, clínica popular entre brasileiras, na qual atrizes e cantoras costumam vir do Brasil para realizar procedimentos estéticos. Gabriela não possuía habilitação médica nem licença profissional válida no estado da Flórida. Se condenada, ela pode enfrentar penas severas, que incluem prisão por longo período e deportação.
De acordo com relatório policial, a brasileira utilizou um equipamento de Endolaser para a realização do procedimento na região da papada da paciente. O aparelho teria permanecido em contato com a pele por um período considerado excessivo, causando lesões severas. Depois da lesão, a cliente, que não teve a identidade revelada, passou por outras oito sessões com a mesma esteticista, na tentativa de reparar os danos.
Durante essas sessões, foram aplicadas injeções de dexametasona, um medicamento corticosteroide, e utilizada luz vermelha sobre a área afetada por aproximadamente 20 minutos — tudo sem autorização legal. O tratamento inicial foi realizado em abril de 2024, na clínica localizada em Orlando.
Gabriela se apresentava como profissional regularizada e ofereceu os procedimentos em troca da autorização para divulgar imagens da cliente nas redes sociais da clínica. A brasileira foi detida em 29 de julho e responde a 14 acusações criminais, incluindo exercício ilegal da medicina, atuação sem licença na área da saúde e distribuição de medicamentos sem autorização.
A clínica Tonya Beauty, onde os atendimentos foram realizados, também passou a ser investigada pelas autoridades estaduais. A empresa se tornou conhecida entre imigrantes brasileiras e turistas que buscam serviços estéticos a preços mais acessíveis do que os praticados no mercado regular.