A casa do morador de Newark Dário Rodrigues, 64, estava revirada, e a polícia suspeita de latrocínio
O corpo de Dário Rodrigues será cremado
DA REDAÇÃO (com Brazilian Voice) – O brasileiro Dário Rodrigues, de 64 anos, morador de Newark (NJ), foi encontrado morto a facadas em seu apartamento na madrugada de sexta-feira (3) no bairro de Ironbound. As autoridades locais ainda investigam o crime.
Rodrigues era natural de Belo Horizonte (MG) e trabalhava como atendente na Lanchonete Altas Horas há quase 1 ano, morava há 8 anos nos Estados Unidos, era casado e deixou um casal de filhos, todos no Brasil.
De acordo com Andréia Moreira, ex-patroa de Dário, Rodrigues era uma pessoa bastante discreta e dedicada. Pontual, ele chegava diariamente ao trabalho às 5:45 pm, mesmo que o seu turno iniciasse às 6:00 pm, e justamente essa pontualidade que indicou aos colegas de trabalho que algo estava errado.
“Na quinta-feira (2) à noite, ele não apareceu para trabalhar, então, nós estranhamos por que ele era uma pessoa bastante pontual. Nós ligamos para um amigo dele, que nos informou que havia combinado de almoçar cedo com ele, mas ele não atendia o telefone”, detalhou Andréia.
Esse mesmo amigo foi à casa de Dário, onde percebeu que as luzes do apartamento estavam todas apagadas. Preocupado com a possibilidade de ele ter passado mal e desmaiado, o amigo contatou o dono do prédio, que tem as chaves e abriu a porta do apartamento. O corpo de Rodrigues foi encontrado caído na sala. Imediatamente, a polícia foi acionada e a área isolada. A equipe médica de emergência o considerou morto no local.
Como as investigações continuam em andamento, as autoridades responsáveis evitam comentar o caso. Segundo testemunhas, o apartamento estava todo revirado, gerando suspeitas de assalto seguido de homicídio.
“Todos aqui na lanchonete estão bastante abalados. Ele era uma pessoa muito trabalhadora e discreta. Ele me dizia que adorava trabalhar aqui. De todos os empregos que ele já teve, esse era o que ele mais gostava”, recordou Moreira. “Ele me dizia que trabalharia aqui por muitos anos”.
Assim que for liberado, o corpo de Dário Rodrigues será cremado e as cinzas enviadas à sua família no Brasil. “De certa forma, estamos fazendo a vontade dele; porque ele falava que não queria muita coisa quando morresse”, disse Moreira.
