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Brasileiros lotam parque de Pompano Beach para celebrar a cultura popular na Brazilian Fest 2016

Maior festa comunitária brasileira da Flórida atraiu milhares e teve show do Cidade Negra

Cidade Negra com o público, na festa que levou milhares ao parque de Pompano Beach (Facebook/Cidade Negra)

Teve de tudo: barraquinhas de comidas típicas e locais, artesanato, brincadeira para as crianças, sorteio de brindes, feirinha com os mais diversos produtos e serviços, presença de pequenas e grandes empresas, desfile de escola de samba, atrações musicais e gente. Muita gente. Tanta gente que, segundo o departamento de polícia de Pompano Beach, foi o maior evento comunitário da história da cidade em número de pessoas.

Segundo a organização, cerca de quinze mil pessoas, mais de 90% delas brasileiras, passaram pelo Pompano Community Park no sábado (22) para curtir as atrações da Brazilian Fest 2016, a já tradicional festa brasileira promovida pelo empresário Luciano Samelli em parceria com a prefeitura de Pompano Beach, na Flórida, cidade que tem uma das maiores concentrações de imigrantes e pequenos negócios brasileiros nos Estados Unidos.

Foi a quinta edição da festa, que este ano teve como atração principal a banda Cidade Negra, trazendo a ótima música de sempre, cheia de reggae e muito alto-astral, para os mais de 300 mil pés quadrados do Community Park lotado. A banda fez uma apresentação inesquecível, que deu saudades do Brasil e mostrou para as crianças brasileiras nascidas por aqui que ainda se faz boa música na terra dos seus pais.

Toni Garrido e os parceiros originais do Cidade Negra – Bino Farias (baixo) e Lazão (bateria) – subiram ao palco logo depois das atrações musicais locais, que aqueceram o público durante toda a festa, das onze da manhã até as dez da noite. O Cidade Negra fez um show memorável, com os músicos cariocas botando todo mundo para dançar ao som de sucessos como “Onde Você Mora?”, “Girassol”, “A Estrada” e “A Sombra da Maldade”, e ainda lembraram Renato Russo e a Legião Urbana com uma versão de “Tempo Perdido”, no bis.

A jornalista Leila Cordeiro, que apresenta diariamente o programa ‘Achei Você com Leila’ na página do AcheiUSA no Facebook, (https://www.facebook.com/acheiusanews/) entrevistou ao vivo Garrido e seus parceiros para o programa, e a repórter Cintia Lima, colaboradora do AcheiUSA, também esteve no camarim e gravou uma entrevista com a banda. Confira em breve na AcheiTV a cobertura completa da Brazilian Fest 2016, com Cintia Lima, e toda a cobertura fotográfica em acheiusa.com, feita por Ronira Fruhstuck.

Antes do Cidade Negra, subiram ao palco as bandas locais Macaxeira, Forró Cravo & Canela e a cantora Thathi, que apresentou um tributo a Cássia Eller. Mais cedo desfilou por todo o parque a escola de samba SambaLá, que trouxe para a “avenida” uma escola completa, com passistas, porta-bandeira, ala das baianas, fantasias e uma afiada bateria, fazendo um verdadeiro carnaval em pleno parque. Fundada em Los Angeles há mais de vinte anos pelo americano David de Hilster, a SambaLá veio para a Flórida em 2015, quando mudou-se para cá seu fundador e presidente. Apaixonado pelo samba, David acabou encontrando na Flórida um terreno mais fértil ainda para a sua SambaLá brilhar.

Os DJs Luiz Paulo Souza (Lupa) e Magno Tubertine fizeram com a competência de sempre a trilha sonora da festa. Isa Souza, do programa de TV Cooking Show, fez a apresentação geral da festa e das atrações do palco principal, e o radialista Wagner Baroni, da Rádio Flórida Brasil, apresentou a cantora country Dani Santiago.

“Desafiador, alucinante, e quase impossível para muitos, o quinto Festival Brasileiro de Pompano Beach é um sucesso histórico para a cidade de Pompano Beach e a comunidade brasileira da Flórida”, disse um exausto mas feliz Luciano Samelli, fundador e diretor-geral da organização Brazilian Festival Pompano Beach.

O sucesso crescente da Brazilian Fest de Pompano Beach tem tudo para torná-la na maior celebração comunitária brasileira nos Estados Unidos. Hoje, ela só fica atrás do BrDay, realizado há mais de 20 anos em New York. Mas, com apenas cinco anos de existência, a Brazilian Fest vem atraindo mais gente a cada ano, mais artistas, e um número cada vez maior de grandes e pequenas empresas patrocinadoras. A cada edição, o evento ganha mais e mais prestígio, firmando-se de vez no calendário de festas dedicadas à cultura popular brasileira nos Estados Unidos.

“Ano que vem tem mais”, disse Samelli no final. Agora é só esperar.

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