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Câmara dos Deputados aprova impeachment do secretário de Homeland Security, Alejandro Mayorkas

Votação foi apertada com 214 votos a favor e 213 contrários; decisão fica agora nas mãos do Senado

O secretário de Segurança Interna, Alejandro Mayorkas, realizou uma reunião virtual com seus principais conselheiros e os chefes da Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP) (Foto Wikimedia)
O secretário de Segurança Interna, Alejandro Mayorkas, realizou uma reunião virtual com seus principais conselheiros e os chefes da Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP) (Foto Wikimedia)

A Câmara dos EUA votou a favor do impeachment do secretário de Homeland Security, Alejandro Mayorkas, na noite de terça-feira (13). A votação foi apertada, com 214 votos a favor e 213 contrários ao afastamento do secretário. Para que Mayorkas seja destituído do cargo, o Senado americano tem que aprovar o impeachment do secretário com votos de dois terços da casa legislativa, o que é improvável.

A Casa aprovou dois artigos de impeachment acusando Mayorkas de não aplicar as leis de imigração dos EUA. Integrantes favoráveis ao afastamento do secretário dizem que a omissão levou a fluxos recordes de migrantes pela fronteira entre os EUA e o México. Mayorkas é o primeiro secretário de gabinete em exercício a sofrer impeachment em quase 150 anos.  

Mayorkas vem sendo alvo de duras críticas devido à crise na fronteira dos Estados Unidos com o México. O secretário disse que as acusações contra ele são infundadas e têm base política. “Estamos fazendo o que podemos para minimizar os efeitos desse sistema falido. Precisamos de uma legislação que atinja diretamente esta questão imigratória, que não é apenas um desafio para os Estados Unidos, mas para os países próximos à fronteira”.

O líder dos republicanos na Câmara, Steve Scalise, disse que o assunto deve ser levado a sério por seus colegas do Senadro. “Os senadores têm que avaliar com seriedade a mensagem que foi enviada. Nossas fronteiras precisam de mais segurança e Mayorkas falhou em cumprir o seu papel. Os cidadãos americanos estão fartos desta situação”.

A votação ocorreu uma semana depois de a Câmara ter rejeitado um processo de impeachment contra o secretário. Na ocasião, os republicanos não tinham a maioria necessária para aprovar a moção.

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